A segunda rodada do US Open – último Grand Slam do ano e com transmissão ao vivo de todas as quadras no Disney+ – coloca frente a frente o número 1 do mundo contra a grande aposta dos Estados Unidos para recuperar o protagonismo no esporte.

Envolvido em polêmica nos bastidores, por ter escapado de uma pesada punição por doping, Jannik Sinner encara Alex Michelsen, jovem norte-americano de 20 anos que está em 49º lugar no ranking da ATP. A tendência é que, por mais que tenha potencial imenso de crescimento, o tenista da casa não consiga superar o italiano, mas vale ficar de olho nesse provável personagem de sucesso no futuro.

Michelsen é natural da Califórnia, tem 1,93m de altura e joga tênis desde os três anos, muito por conta do incentivo de sua mãe, que praticou o esporte na universidade e que o treinou basicamente até os 15 anos. Nessa época, Alex ainda tinha dúvidas de qual carreira escolheria.

O tempo livre era dividido entre práticas de tênis, beisebol e também futebol, na tentativa de seguir os passos daquele que é seu atleta favorito: Lionel Messi. A opção foi pela bola amarela.

“Preferi escolher tênis porque, para mim, é um esporte mais divertido que a maioria, e também porque sou uma pessoa bastante competitiva”, explicou Michelsen.

As paixões, porém, não se restringem ao esporte. O tenista tem uma imensa coleção de moedas, com mais de 10 mil objetos guardados. Também é fissurado por cinema (Star Wars é seu filme predileto) e gosta de ler – preferencialmente algo da saga Harry Potter, seu livro preferido.

A vida do californiano podia até sair do mundo do esporte. Até o ano passado, Michelsen dividia os torneios de tênis com os estudos na Universidade da Georgia, uma das mais prestigiadas dos Estados Unidos. Mas, após conversa com a família e seu staff, decidiu arriscar o profissionalismo no tênis.

A aposta tem dado resultado. Passou pela primeira rodada do Aberto dos Estados Unidos ao vencer o compatriota Eliot Spizzirri, por 3 sets a 0. O desafio agora é bem mais indigesto. Mas, para quem gosta de histórias, não custa nada sonhar com uma.