O São Paulo perdeu por 2 a 0 para o Fluminense, neste domingo (1º), pela 25ª rodada do Brasileirão. O primeiro gol da equipe carioca, marcado por Kauã Elias, revoltou os são-paulinos.

Segundo Renata Ruel, comentarista de arbitragem da ESPN, o gol foi irregular, já que o árbitro Paulo Cesar Zanovelli Da Silva não cumpriu com a regra ao não marcar mão de Thiago Silva – veja ao fim da máteria toda explicação. Em entrevista coletiva, Luis Zubeldía, técnico do São Paulo, se revoltou com o lance.

Na visão do argentino, a arbitragem deu vantagem ao jogo e ignorou a mão na bola do zagueiro tricolor antes de cobrar a suposta falta que não foi assinalada.

“Se o árbitro não apita, como vai permitir que o Thiago Silva toque a bola com a mão. Árbitro dá a lei da vantagem. Depois voltou a ver as imagens. Se dá vantagem, dá de costas para as jogadas e Thiago coloca a mão. É mão. Foi ao VAR para ver e não sei o que o que acontece. Pensei que cobrou a falta. Árbitro não apitou. Como cobrou a falta se estava de costas?”, disparou.

O que aconteceu em Fluminense x São Paulo?

Na ocasião, Calleri e Thiago Santos correram em disputa de bola na origem da jogada. O auxiliar Guilherme Dias Camilo balançou a bandeira alertando Zanovelli de falta. No entanto, uma infração em campo só é confirmada com o apito do árbitro, o que não aconteceu. O assistente não tem o poder de marcar a falta.

Logo depois, mesmo sem o apito do árbitro para marcar a falta, Thiago Silva colocou a mão na bola, cobrou a suposta “falta” e iniciou a jogada que resultou no gol de Kauã Elias. O lance chegou a ser revisado pelo VAR, que acabou validando o gol.

No entanto, na visão de Renata Ruel, deveria ser marcado uma infração de Thiago Silva por colocar a mão, já que o árbitro deveria apitar marcando falta para que em seguida o zagueiro tricolor batesse.

A regra diz o seguinte: o apito é necessário para:

  • iniciar o jogo (no primeiro e no segundo tempo de jogo e da prorrogação) e reiniciá-lo depois de um gol

  • paralisar o jogo

  • para assinalar um tiro livre ou um tiro penal

  • se o jogo for suspenso temporária ou indefinidamente

  • ao final de cada tempo de jogo

Confira a análise completa de Renata Ruel:

O bandeirinha marca uma infração de ataque do Calleri no Thiago. O árbitro claramente sinaliza a vantagem, em nenhum momento ele apita para paralisar o jogo. Na regra do jogo está escrito que, para você paralisar o jogo com uma infração ou tiro livre, tem que ter o apito, e não tem. O árbitro aplica a vantagem. O Thiago Silva, ao ver a sinalização do assistente que só tem o dever de sinalizar e não tem poder nenhum no jogo, ele para e põe a mão na bola.

O árbitro, nesse momento, está de costas e não vê a mão deliberada que o Thiago Silva leva na bola para bater uma falta que o árbitro não apitou. Na sequência, sai o gol do Fluminense. O ábitro em campo dá o gol, o VAR chama e mostra para ele (árbitro) algumas imagens, inclusive, a mão do Thiago Silva na bola, e mesmo assim eles dão o gol. Há um erro absurdo de arbitragem. O jogo não foi paralisado. Não teve apito da arbitragem em momento algum. Não teve uma falta para o Thiago cobrar. Aquela mão do Thiago é uma mão deliberada. Se é uma mão deliberada, houve uma infração do Thiago no lance. Houve um ‘APP’ (posse em fase de ataque) antes do gol do Fluminense, e mesmo assim, de forma equivocada, a arbitragem deu o gol. Um erro gigantesco.

Próximos jogos do Fluminense:

Próximos jogos do São Paulo:

  • Atlético-MG (F) – 12/09, 21h45 (de Brasília) – Copa do Brasil

  • Cruzeiro (F) – 15/09, 18h30 (de Brasília) – Brasileirão

  • Botafogo (F) – 18/09 – 21h30 (de Brasília) – Libertadores