A campanha da delegação brasileira em Paris já entrou para a história. Com as sete medalhas conquistadas até o momento neste sábado (07), o Brasil quebrou o recorde histórico em edições dos Jogos Paralímpicos.

Com 77 medalhas, o desempenho na capital francesa supera com sobras as 72 conquistadas no Rio-2016 e em Tóquio-2020.

Rayane Soares igualou as campanhas anteriores com o ouro dos 400m da classe T13 (para atletas com deficiência visual), com direito a novo recorde mundial.

A marca de melhor desempenho da história aconteceu com a dobradinha de Ricardo Mendonça (prata) e Christian Gabriel (bronze) nos 200m da classe T37 (para atletas com paralisia cerebral).

Três modalidades já renderam medalhas ao Brasil neste sábado: atletismo (um ouro, uma prata e dois bronzes), canoagem (uma prata e um bronze) e levantamento de peso (ouro).

Um passo importante para a quebra do recorde foi dado na última sexta-feira (6), quando o Brasil subiu oito vezes no pódio. Destaque para as medalhas de ouro de Alana Maldonado, no judô, e Talison Glock, na natação.

O Brasil é o sexto colocado no quadro de medalhas, com 19 ouros, 24 pratas e 34 bronzes.

A liderança é da China, com 196 medalhas, sendo 86 de ouro.

Agora, a delegação brasileira vai tentar quebrar o recorde de medalhas de ouro, que é de 22. Em Paris, os atletas alcançaram o lugar mais alto do pódio por 19 vezes.