Após inicialmente suspender por 90 dias, o Palmeiras buscará banir o conselheiro vitalício Celso José Bellini, acusado de assédio sexual contra menores de idade nas dependências do clube.

É o que apurou a ESPN neste domingo (8), um dia após o caso ser revelado pelo Ge, ao qual a presidente alviverde, Leila Pereira, falou sobre o ocorrido.

“Tomei conhecimento da denúncia por meio da ouvidoria e imediatamente chamei para conversar os pais de uma das meninas que relataram o assédio. Fiquei chocada com o que ouvi e prometi a eles que este caso não vai ficar impune. O Palmeiras e a presidente do Palmeiras não toleram assédio, não aceitam condutas criminosas. O nosso clube não é lugar para assediador”, afirmou a mandatária.

Celso José Bellini, que também é membro suplente do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF), passou a cumprir o afastamento provisório neste domingo.

A ESPN soube também que um dos menores que teriam sofrido assédio tem apenas 12 anos. E ouviu: “A primeira suspensão é sempre preventiva de 90 dias, depois, parte-se para as punições maiores”.

Pela denúncia, feita à Ouvidoria do Palmeiras, Celso teria abordado um grupo de sete menores, sendo cinco meninas e dois meninos, que pegavam um elevador na sede social do clube. Ao se dirigir às garotas, teria dito “bem que poderiam fazer uma brincadeirinha”.

Toda a apuração do caso será feita como manda o regimento interno do clube, com o passo a passo sendo seguido. Se for mesmo banido, Celso José Bellini perderá o posto de conselheiro vitalício, a vaga no COF e não poderá mais pisar nas dependências do clube.

Ainda em sua fala ao Ge, a presidente Leila Pereira deu mais detalhes de como agiu: “Pedi abertura de sindicância para a apuração dos fatos e tomei a decisão de suspender o conselheiro preventivamente porque, mesmo após esta denúncia gravíssima, ele seguiu frequentando o clube como se nada tivesse acontecido. Sou presidente do Palmeiras, sou mulher e não posso permitir que as meninas assediadas tenham contato dentro do clube com o homem que as assediou.”

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