Pela esquerda? Pela direita? Centralizado? De falso 9? Em entrevista exclusiva à ESPN neste domingo (8), Rodrygo foi sincero e afirmou que prefere atuar pela seleção brasileira flutuando pelo meio.

O atacante do Real Madrid destacou que, às vezes, por conta das constantes mudanças de setor dentro de campo, não consegue por em prática as melhores qualidades de seu futebol.

“Sou consciente que às vezes me atrapalha (fazer todas as funções). Muitas vezes vou só preenchendo os espaços. Faltou alguém ali? Põe o Rodrygo. Faltou alguém na direita? Vai o Rodrygo. Faltou alguém de nove? Vai o Rodrygo. Isso pode me atrapalhar um pouco, mas sou um jogador de grupo, penso na minha equipe. Onde precisar, eu vou estar. Mas acho que, com as minhas qualidades, gosto de flutuar pelo meio”, disse.

“Sempre bom ter um nove para combinar as jogadas, mas gosto de ter muita liberdade. Tendo liberdade, é o que mais gosto de jogar”, completou.

Sobre a necessidade de um camisa nove na seleção, Rodrygo lamentou a lesão de Pedro, destacou a presença de Endrick e afirmou que a seleção vinha sofrendo também com certa falta de ‘sorte’ em que atuava na posição.

“Temos jogadores muito bons. Pedro iria jogar, tem essas características de vir e fazer o pivô. Tem o Endrick, que não é das mesmas características do Pedro, mas nos ajuda em outras coisas. Aqui a gente tem nomes, agora é só dar um pouco de sorte que estava faltando. A gente está focado, tentando melhorar. Espero que dê certo.”

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