A atuação da seleção brasileira na derrota para o Paraguai, por 1 a 0, nesta terça-feira (10), em Assunção, foi criticada e ironizada pelo jornal argentino Olé.

Para o jornal, o Brasil não conseguiu se encontrar coletivamente e fica na dependência da individualidade de Vinicius Jr. e Rodrygo. Os laterais Danilo e Guilherme Arana, assim como o atacante Endrick, não escaparam das críticas.

“Ele tem a bola, mas não tem funcionamento coletivo. Tudo acaba buscando Vinícius (Vini Jr.) ou Rodrygo para desequilibrar no um contra um, sem envolvimento dos meio-campistas. Isso sem falar nas laterais. Danilo e Guilherme Arana estão longe da identidade típica do DNA brasileiro. Pior ainda, eles também não são uma garantia na defesa”, criticou o Olé.

“Todas as preocupações que têm sido recorrentes. Isso também foi visto contra o Equador (vitória em casa por 1 a 0, com vaias) e em uma Copa América como pouco a se aproveitar. É muito trabalho para um Dorival Júnior que repete pedindo paciência e falando de longo prazo. Em Assunção, colocou Endrick ao lado de Rodrygo e Vinícius, que são companheiros no Real Madrid, mas tirou o garoto de 18 anos no intervalo com mais faltas cometidas do que chances criadas”, completou.

A quarta derrota nos últimos cinco jogos deixa a seleção brasileira na 5ª colocação das eliminatórias, com 10 pontos. Os seis primeiros se classificam à Copa do Mundo de 2026, enquanto o sétimo vai para a repescagem. A situação brasileira foi ironizada pelo Olé.

“Brasil? Quinto, grato por mais times se classificarem e com quatro derrotas em oito jogos”, ironizou o jornal.

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