O Atlético-MG segue vivo na disputa pelo seu bicampeonato da CONMEBOL Libertadores em 2024. Nesta quarta-feira (25), às 19h (de Brasília), o Galo disputa contra o Fluminense uma vaga na semifinal do torneio.

Ao longo da temporada, torcedores têm se animado com coincidências dentro (e fora) do torneio com a campanha vitoriosa em 2013. Daquele time, porém, uma outra coisa é parecida. Titular e protagonista na conquista, Leonardo Silva apontou o DNA do clube como elo entre o elenco de 2013 e o de 2024.

“De 2013 para cá muita coisa aconteceu, são mais de dez anos, e acho uma injustiça muito grande ficar comparando gerações. A equipe atual é uma excelente equipe, conquistou em 2021 com o DNA do clube, conquistou várias condições na sequência com o DNA do clube. Acho que isso é o ponto chave. Todas aquelas equipes que são montadas, aqueles jogadores que chegam, eles conseguem entender o DNA do clube e colocar isso dentro de campo”, disse.

“A escolha dos atletas tem sido interessante e importante para manter as equipes sempre em condição de disputa, assim como está esse ano, com um excelente treinador, excelentes jogadores, que possam manter essa coletividade alta e o Atlético sempre em condição de disputar um título, podendo almejar um bicampeonato dessa competição, que é o mais sonhado nesse momento”, seguiu.

“O bicampeonato da Libertadores é uma busca de coroação de bons trabalhos, tanto Campeonato Brasileiro, como Copa do Brasil, estar nessa condição importante, e o DNA do clube é o ponto semelhante em todas essas equipes. A identificação com essa camisa acho que o ponto fundamental de todos esses anos que se passaram”, completou.

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Em 2013, o Atlético conseguiu ter ainda outros pontos que ajudaram a levar o time ao título. Leonardo Silva lembrou de três trunfos principais dentro da campanha vencedora.

“Um dos principais trunfos de 2012 e 2013 foi a competitividade, a coletividade e o nosso mando de campo junto da nossa torcida. Isso foi fundamental para que a gente conseguisse conquistar os nossos objetivos. Era a percepção de muitos adversários. O Independência foi um estádio em que construímos uma identidade com a nossa torcida e com o campo”, afirmou.

“E todos os adversários sentiam muito nosso mando de campo. O time conseguiu embalar uma sequência de vitórias muito grande. Acho que isso aconteceu em 2012, 2013… se não me engano, só fomos perder no Independência em 2014. E isso nós levávamos ao Mineirão”, finalizou.

Nesta quarta, na Arena MRV, o Atlético terá que resgatar outro ponto que foi marcante em 2013: as viradas em casa. No Maracanã, o Fluminense venceu por 1 a 0 e possui a vantagem do empate fora de casa.

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