O Fluminense busca, nesta quarta-feira (25), às 19h (de Brasília), chegar à semifinal da CONMEBOL Libertadores pelo segundo ano seguido – algo inédito para o clube. No comando, porém, existem diferenças em relação à última temporada.

Fernando Diniz e seu estilo autoral deram lugar a Mano Menezes, treinador que, após 18 jogos no banco de reservas, começa a mostrar mudanças relevantes em relação ao seu antecessor.

“O Diniz faz coisas diferentes de todos os treinadores, difícil encontrar alguém com estilo de jogo igual ao dele. O Mano tem um estilo de jogo mais posicional, cada um na sua”, contou Lima ao ESPN.com.br.

“Eu já vinha jogando assim no Ceará, não vejo problema algum. Estou me adaptando bem, os jogadores também. A gente teve uma semana livre sem jogos para aprimorar ainda mais o estilo dele. E creio que está dando certo”, completou.

Ao todo, o treinador acumula oito vitórias, quatro empates e seis derrotas, com 19 gols marcados e 16 sofridos. O time deixou a lanterna do Brasileirão e tem a vantagem nas quartas da Libertadores depois da vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-MG no Maracanã.

“Teve uns tropeços no começo, sem muito tempo de trabalhar, um jogo em cima do outro, fica difícil colocar em prática o que ele quer. Mas o trabalho dele está evoluindo com ele tendo tempo para trabalhar. É um cara experiente, brincalhão, Sidnei, o auxiliar dele, também é um cara fantástico, a experiência deles conta muito para o nosso grupo e está fazendo a gente evoluir”, afirmou o camisa 45.

“O jogo contra o Inter (foi a virada de chave), saímos perdemos e a gente buscou o empate. Acredito que ali começou a nossa evolução. A gente já via no rosto dos jogadores uma confiança de que a gente ia dar a volta por cima”, acrescentou.

Mas se engana quem pensa que Mano Menezes rechaçou todas as ideias deixadas por Fernando Diniz. Lima relata que o treinador procura fazer algumas adaptações, dentro do seu estilo, daquilo que sempre deu certo com o antigo comandante.

“O Diniz estava aqui desde 2022. Os jogadores ainda estavam com esse estilo de posse de bola controlado. Mesmo trocando de estilo, você fica um pouco com esse jeito do último comando. O Mano pegou isso um pouco”, apontou.

“Mas, como o Diniz ficava com os extremos muito próximos da bola, com o Mano é mais afastado, mais posicionado. Mas isso de os jogadores ficarem próximos ainda fica com a gente, eu principalmente, ficar perto da bola, aproximando. O Mano pede para ficar mais amplo, mas estamos evoluindo nessa questão”, finalizou.

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