Pep Guardiola tem um sério problema para resolver nesta terça-feira (1º), quando o Manchester City visita o Slovan Bratislava, às 16h (de Brasília), na capital da Eslováquia, pela segunda rodada da fase de classificação da Champions League.

Claro, o City é amplo favorito para vencer mesmo longe de Manchester e apesar do empate sem gols com a Inter de Milão, na estreia do torneio. Mas o histórico do time sem duas de suas grandes estrelas é preocupante.

Quatro das últimas cinco derrotas foram sem Rodri e De Bruyne em campo. Do começo da temporada passada até agora, o City só caiu no tempo normal para Newcastle, Wolverhampton, Arsenal, Aston Villa e Manchester United. Desses jogos, os meio-campistas atuaram somente o último, que foi a final da Copa da Inglaterra.

Kevin de Bruyne deve retornar de lesão após a Data Fifa, mas a situação de Rodri é bem mais grave. O espanhol operou o joelho e voltará apenas na temporada que vem, o que, com a janela de transferências fechada, obriga Pep Guardiola a quebrar a cabeça em busca de um substituto dentro do elenco.

Um dos candidatos a ocupar o posto, aliás, falou da possibilidade.

“A lesão do Rodri foi uma notícia ruim para digerirmos”, respondeu o zagueiro John Stones, constantemente escalado no meio-campo. “Ele é um jogador-chave para nós e o queremos de volta logo. A gente sabe que vai demorar, mas temos muitos jogadores de qualidade capazes de ocupar essa posição”.

Ninguém sabe qual será a opção de Guardiola. Stones, Kovacic e Gundogan parecem os mais prováveis utilizados na função. Sem De Bruyne, a tendência é que Phil Foden volte a ganhar minutos desde o começo e ocupe a lacuna deixada pelo belga.

Quem estiver em campo terá o desafio de manter uma série invicta longa. O Manchester City não perde uma partida de Champions League desde 4 de maio de 2022, para o Real Madrid, na semifinal da temporada 2021/22. De lá para cá, são 16 vitórias e oito empates, incluindo aquele que causou a eliminação para o mesmo Real, nos pênaltis, em abril.

Se ninguém considera o Slovan uma ameaça ao recorde, Guardiola pregou respeito ao adversário eslovaco.

“Esse é um time que eu diria que joga com coragem. Eu vi a partida contra o Celtic e eles não tinham medo de jogar, de tentar o resultado. Sempre tenho um respeito incrível por todos os times, sobretudo quando jogamos fora de casa. Tomara que possamos ser uma equipe agressiva para conseguir o resultado”.