Filipe Luís viu o Flamengo vencer o Corinthians por 1 a 0 em sua estreia como treinador na noite desta quarta-feira (3). O placar, porém, ficou até barato para a produção de sua equipe.

Em entrevista coletiva, Filipe exaltou o poderio ofensivo de seu time, afirmando que tem uma “máquina” nas mãos e ainda apontou seus principais desafios no comando do Flamengo.

“Sete chutes ao gol você fala né? Porque foram 19 finalizações. E 19 finalizações é muita coisa. O que fazer para ajustar a mira? Tendo chances, tendo ocasiões de gol, a bola vai entrar. O meu dever é fazer que toda vez que os laterais chegarem ao fundo tenham três jogadores na área”, disse.

“Meu dever é fazer que cada vez que o Arrascaeta pegue na bola, estejam dois jogadores atacando o espaço. E por aí vai. Vamos fazer gol sempre? Com certeza não. Existiu um grande goleiro no gol, que foi meu companheiro também”, seguiu.

“Mas eu vi um time que criou muitas chances, que conseguiu finalizar e que incomodou o adversário a todo momento. É questão de tempo que a bola entre, porque a qualidade é extraordinária. Eu tenho uma máquina na mão”, completou.

Filipe ainda revelou que recebeu a ‘bênção’ de Zico antes da estreia. Os dois tiveram conversa por telefone na véspera da partida.

“Ontem eu estava indo para a cama e aí vejo no celular Arthur Coimbra. É interessante, muito bom. Ter o Zico como amigo nunca me parece normal. Ele me ligou, me desejou sorte, me deu conselhos, me contou um pouco da sua história como treinador”, afirmou.

“Eu não consigo ficar normal do Zico, do Júnior e, principalmente, do Athirson, porque são ídolos, mas estou me acostumando. O Zico é tão próximo e tão humilde que fica mais fácil”, finalizou.

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