A crítica do meia Gastón Ramírez, do Peñarol, ao campo do Estádio Nilton Santos, foi rebatida por jogadores do Botafogo após a goleada histórica do time carioca por 5 a 0, na última quarta-feira, no duelo de ida da semifinal da CONMEBOL Libertadores.

Em entrevista coletiva após a partida, o uruguaio fez questão de deixar claro seu descontentamento com o gramado sintético do estádio.

“Não é uma desculpa, mas até eles [jogadores adversários] ficaram incomodados, porque não é um campo para praticar esse esporte. Agora é continuar, seguir lutando pela camisa, por nossos sonhos. Bem, no futebol tudo pode acontecer”, disse.

Ao tomarem conhecimento de tal declaração, o volante Gregore e o atacante Thiago Almada saíram em defesa da casa alvinegra.

”É a nossa casa. Se ele acha isso é um comentário dele e eu não tenho nada para falar em cima. É a nossa casa, onde jogadores então eles têm que se adaptar”, pontuou o meia.

”Ele pode falar sobre o que quiser. É um belo estádio para se jogar, além de ter um ótimo ambiente”, declarou o atacante.

Em abril deste ano, o Botafogo teve o certificado internacional do gramado sintético do Nilton Santos homologado pela Fifa. Isso quer dizer que o “tapetinho” atende ao padrão Quality Pro.

A partida de volta da semifinal está marcada para a próxima terça-feira (30), às 21h30 (de Brasília), no Campeón del Siglo, em Montevidéu, no Uruguai.

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