Igor Jesus terá o privilégio – e a pressão – de vestir a camisa 9 do Brasil nesta quinta-feira (14), quando a equipe de Dorival Júnior visita a Venezuela, às 18h (de Brasília), pela 11ª rodada das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
Como todo atacante que se preze, o artilheiro do Botafogo certamente sonhou com o momento em que usaria uma das camisas mais badaladas do futebol mundial. O problema é que o momento não é nada favorável a quem recebe o número.
Desde a Copa do Mundo de 2022, em que Richarlison marcou três vezes na campanha que acabou em decepção no Qatar, apenas um dos 35 gols feitos pela seleção brasileira foram de quem usava a camisa 9, o que representa menos de 3% do total.
O único a marcar foi Endrick, na vitória do Brasil sobre o México por 3 a 2, em 8 de junho, dias antes da Copa América. Além do prodígio do Real Madrid, que parecia mais solto quando estava sem a 9, outros como Richarlison e Gabriel Jesus usaram o número sem sucesso.
Nos 21 jogos depois da Copa do Mundo, até mesmo os defensores fizeram mais gols. Éder Militão e Marquinhos balançaram as redes com a camisa 3, enquanto o zagueiro do PSG também deixou sua marca com a 4, assim como Gabriel Magalhães.
A pressão agora é em cima de Igor Jesus, que estreou na seleção com gol sobre o Chile, mas vestindo o número 19. Sem Endrick na lista de convocados, o titular herdou o direito de usar a camisa que tanta fama fez no passado.