O Cruzeiro tem um “grande trunfo” para conquistar o inédito título da CONMEBOL Sul-Americana neste sábado (23), contra o Racing, da Argentina, em partida marcada para Assunção, no Paraguai. E isso dito por quem se notabilizou como “Terror do Mineirão”.

Ídolo da Raposa, onde atuou entre 1992 e 1997, Roberto Gaúcho sabe bem o que é ser herói de uma conquista cruzeirense. Foi justamente contra o Racing, na Supercopa da Libertadores de 92, que o ex-atacante ajudou a ganhar mais um título internacional para o clube.

Mais de três décadas depois, o “artilheiro das decisões” aposta em Cássio para ser o desequilibrante da final deste sábado, a partir das 17h (de Brasília), com transmissão ao vivo do Disney+.

“O Cássio foi a melhor contratação deste ano no Brasil. Está fechando o gol. Vai ser ídolo aqui. É um cara de caráter, um vencedor. Acostumado com decisão, a jogar jogo grande, contra Boca Juniors e River Plate. Então, se for para os pênaltis, o Cruzeiro tem tudo para vencer com ele no gol”, disse.

Com passagem histórica pelo Corinthians, onde conquistou nove títulos, boa parte como protagonista, Cássio decidiu “respirar novos ares” após mais de 700 partidas e aceitou a proposta do Cruzeiro.

A contratação já rendeu frutos ao clube mineiro mesmo em pouco tempo. O experiente goleiro foi fundamental na vitória nos pênaltis contra o Boca Juniors, nas oitavas de final da Sul-Americana, além de ter feito defesas decisivas na semifinal contra o Lanús. Agora, ele tem a grande chance de conquistar seu primeiro título na Raposa.

Contudo, para erguer esta desejada taça, o Cruzeiro vai ter que superar a má fase que vive atualmente. Apesar de estar há pouco tempo, Fernando Diniz tem sido questionado pela torcida, que chegou a vaiar o comandante em algumas partidas do Brasileirão.

E a saída de bola do time de Diniz é um motivo de preocupação para Roberto Gaúcho nesta final da Sul-Americana. Apesar de gostar do estilo ofensivo do treinador, o ex-atacante acredita que um erro nessa troca de passes na defesa pode acabar custando o título.

“Lógico que eu não gosto quando toca para trás, para o goleiro sair jogando. No futebol você não pode errar. É um vacilo e você perde o jogo. Para buscar um empate ou a virada é muito difícil. Então isso me preocupa um pouco, mas vou torcer para o Fernando Diniz ganhar esse título. Com essa vitória, ele vai ficar tranquilo”, finalizou Roberto.

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