Marta se ‘despediu’ das competições oficiais com a seleção brasileira nas Olimpíadas de 2024, com a medalha de prata em Paris. A disputa da Copa do Mundo feminina no Brasil, porém, levantou um debate: será que a camisa 10 poderá vestir a amarelinha mais uma vez em casa?
A resposta, por enquanto, é não. Em entrevista coletiva, a jogadora afirmou que o torneio não é mais uma meta pessoal, mas que as portas estão abertas caso necessitem de sua ajuda.
“Eu tive uma conversa com o treinador da seleção brasileira (Arthur Elias), eu fui bem clara sobre jogar em 2027. Eu disse que não é mais uma meta pessoal”, disse Marta.
“Mas eu estarei sempre disponível para ajudar a seleção brasileira se eles pensam que eu ainda posso fazer alguma coisa durante essa preparação para a Copa do Mundo. Eu estarei feliz, então. E, claro, não só eu, mas todo o Brasil está animado em receber a Copa do Mundo de 2027”, completou.
Ao longo de sua carreira, Marta disputou seis edições da Copa do Mundo feminina, com 17 gols marcados – número que a torna jogadora com mais gols na história do torneio.
Neste sábado (23), a partir das 22h14 (de Brasília), a brasileira disputará a final da NWSL contra o Washington Spirit, com transmissão ao vivo do Disney+, podendo conquistar seu primeiro título pelo Orlando Pride. A camisa 10 não escondeu a ansiedade.
“Eu ainda sinto esse frio na barriga. E digo mais, é até difícil sentir fome nos dias que antecedem um jogo como esse. Acho que faz parte, a partir do momento que não sentir mais essa emoção, essa ansiedade para chegar a hora do jogo, colocar tudo em prática, buscar o objetivo”, afirmou.
“Nada mudou, desde a minha infância, quando eu jogava para eu me divertir, eu sempre jogava para dar o meu melhor, isso me colocava em uma posição de ansiedade constante”, finalizou.