Mal chegou ao Atlético-MG, Deyverson já vem marcando seu nome na história do clube por seus gols no mata-mata da CONMEBOL Libertadores, levando o time à decisão contra o Botafogo neste sábado (30), às 17h (de Brasília), com transmissão ao vivo do Disney+.

Os seus gols, porém, também deixaram outra torcida bastante alegre: a do Boca Juniors. ‘Algoz’ do River Plate na semifinal, o atacante vem convivendo nas últimas semanas com o carinho xeneize, seja nas redes sociais ou em Buenos Aires.

“Me receberam muito bem. No aeroporto, já estavam lá comigo tirando selfies. Fazendo aquele ‘negócio’ do outro time. Mas fui muito bem tratado. Tem muita gente amável aqui na Argentina, todos me tratando bem. Fico muito feliz por estar voltando para cá”, contou em entrevista à ESPN Argentina.

Seus gols e provocações ao River fizeram com que a torcida do Boca o adotasse como uma espécie de ‘ídolo’, mesmo sem nunca ter vestido a camisa do clube argentino. “Me alegro muito. As pessoas têm muito carinho por mim, os torcedores do Boca. É um clube muito histórico, com grandes jogadores que passaram”.

“E também ainda tem grandes jogadores, como Cavani, com quem outro dia conversei. Eu dei uma camisa de presente para ele, e ele me deu uma dele. Fiquei muito feliz, porque o Cavani é um jogador que vejo há muito tempo. E o carinho da torcida do Boca Juniors me deixa muito feliz. E também das crianças, que fizeram vídeo fazendo aquela jogada (contra o River Plate)”, afirmou.

Na semifinal, quando esteve no Monumental, Deyverson provocou a torcida millonaria ao fazer com as mãos o gesto da faixa horizontal da camisa do Boca. E o atacante prometeu: caso seja campeão, repetirá o gesto (mas só se for campeão).

“Se for campeão, faço. Se não for, a gente fica caladinho, tranquilo e vai para casa”, brincou o atacante.

Futuro vestindo a camisa do Boca Juniors?

Durante a entrevista, Deyverson revelou também que seu carinho pelo Boca Juniors já vem de muitos anos, com admiração pela história e torcida do clube. “Eu gosto muito (do Boca Juniors) por conta do Maradona, claro, em primeiro, sempre. Também por conta do Cavani. Tem outros. O Riquelme também”.

“Desde criança, eu sempre assista aos jogos do Boca. Joguei contra o Boca também em La Bombonera. Tem a sua torcida, o estádio, que é histórico. Tudo isso me fez me apaixonar pelo Boca Juniors. A torcida, o estádio. Por toda a história, por tudo que o Boca já fez no mundo do futebol. Os ídolos que tem”, apontou.

“São essas coisas que fazem o brasileiro gostar do Boca, pela forma como o torcedor canta, não para (de cantar). Sempre está lá. Se está mal, canta. Se está bem, canta também. Se está ganhando, canta. Se perde, canta. Isso me fez gostar do Boca”, completou.

O camisa 9 foi até questionado se esperava uma proposta para atuar pelo Boca – o que admitiu que sim -, mas o Galo acabou sendo mais rápido e ganhou seu coração. “Não me chamaram, mas os torcedores me mandaram muitas mensagens. Mas o Milito me ligou primeiro. Ele me chamou”.

“Eu imaginava que o Roman (Riquelme) me chamaria, mas o Milito me ligou primeiro e me encantei pela forma como ele falou comigo. E também a forma que o Atlético-MG me tratou, como tratou a minha família. E por isso que também me apaixonei pelo Atlético-MG. E aqui estou. Não sei mais para frente, mas agora estou aqui e muito feliz”, declarou.

Ainda assim, o atacante não escapou da pergunta sobre jogar no clube no futuro, mais precisamente em 2025. “Uma pergunta muito forte, né? Não sei. Mais para frente vamos deixar na mão de Deus. Seja o que Deus quiser para a minha vida. Estou preparado”.

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