Novak Djokovic estreou com vitória no Australian Open 2025. Nesta segunda-feira (13), o astro do tênis venceu o norte-americano Nishesh Basavareddy, de virada, por 3 sets 1 e avançou na competição. A partida marcou também o primeiro trabalho do sérvio tendo o ex-tenista Andy Murray como seu treinador.

Logo após a partida, em entrevista ainda na quadra, Djokovic admitiu que “é meio estranho” ter como técnico alguém que foi seu rival por tantos anos no tênis, mas ressaltou a “experiência incrível” de ter o britânico ao seu lado em um novo desafio.

“Estou muito contente por tê-lo ao meu lado, mas confesso que foi meio estranho tê-lo ali atrás de mim na quadra, já que nós jogamos um contra o outro por 20 anos no melhor nível. E agora é muito bom tê-lo do mesmo lado da quadra. Ele me deu ótimos conselhos no meio da partida”, iniciou.

“Acho que é muito bom termos essa oportunidade agora de treinarmos juntos do mesmo lado, então podemos trocar alguns feedbacks, basicamente”.

“Podemos conversar sobre o que os técnicos veem do lado de fora da quadra, é um ângulo completamente diferente, de uma perspectiva diferente, quando você está vendo de fora. Ele está fazendo isso muito bem e está sendo uma experiência incrível. Espero que a gente não pare aqui”, explicou o astro.

Sobre a estreia no Australian Open, Djokovic chegou a sofrer um susto no primeiro set, quando acabou derrotado por 6/4 pelo rival de apenas 19 anos. O sérvio admitiu com franqueza que “nunca tinha visto” Basavareddy jogar e que ficou impressionado com a performance dele em quadra.

Mesmo após vencê-lo por 3 sets a 1, Djokovic rasgou elogios ao norte-americano e disse que “veremos muito dele no futuro”.

“Acho que ele (Basavareddy) foi melhor por um tempo, merece cada aplauso que puder ter. Quando ele estava na quadra, foi uma grande performance. Para ser bem honesto com você, eu nunca o tinha visto jogar até três ou quatro dias atrás, talvez, então não sabia muito sobre ele”.

“Essas partidas são sempre traiçoeiras, sempre perigosas, já que você joga contra alguém que não tem nada a perder. Obviamente, foi a primeira partida dele a nível de Grand Slam. É um jogador bem completo, ele me surpreendeu muito com todos os tiros dele, aquele espírito vencedor, então eu desejo tudo de melhor para ele pelo resto de sua carreira”.

“Ele é um garoto legal, ainda é um adolescente. Acho que, honestamente, se ele continuar desse jeito, como eu disse, ele não sentiu a pressão da significância do momento. Sabe, não é fácil pisar nessa quadra pela primeira vez, controlar os nervos e ele se portou muito, muito bem. Tenho certeza que veremos muito dele no futuro”, finalizou.