Os gastos do Corinthians por meio de cartões corporativos superaram a marca de R$ 8 milhões no período das faturas de fevereiro a dezembro de 2024, que correspondem a utilização dos cartões feita entre janeiro e novembro do mesmo ano.

A soma dos valores finais de cada uma das 11 faturas citadas é de R$ 8.399.594,42. A este montante ainda será adicionado a fatura de janeiro de 2025, que remete a dezembro, para concluir os gastos do clube com os cartões corporativos no ano recém-encerrado.

Veja o valor final das faturas do Corinthians com cartões corporativos utilizados pela atual gestão de janeiro a novembro de 2024:

  • Fevereiro – R$ 824.692,39

  • Março – R$ 825.014,74

  • Abril – R$ 708.566,64

  • Maio – R$ 988.089,11

  • Junho – R$ 484.212,76

  • Julho – R$ 953.420,74

  • Agosto – R$ 714.325,69

  • Setembro – R$ 786.660,26

  • Outubro – R$ 898.050,02

  • Novembro – R$ 811.111,37

  • Dezembro – R$ 405.450,70

  • Total – R$ 8.399.594,42

Em novembro de 2024, o Conselho de Orientação do Corinthians (Cori), em relatório enviado ao Conselho Deliberativo, disse ter sido informado pelos departamentos financeiro e administrativo de que havia apenas um cartão corporativo ativo e sendo utilizado pelos dirigentes atuais. A Gazeta Esportiva, no entanto, sob posse das faturas, identificou pelo menos cinco cartões ativos e sete discriminados.

Apesar das solicitações feitas pelo Cori, a diretoria não encaminhou as faturas ao órgão fiscalizador naquela ocasião. O relatório expôs apenas os valores finais das despesas no primeiro semestre, única informação mais detalhada enviada pela gestão. Entretanto, os números recebidos pelo Cori são diferentes do que aponta cada fatura mencionada.

Veja os valores enviados pela diretoria ao Conselho de Orientação sobre os gastos com cartão corporativo:

  • Janeiro – R$ 92.479,53

  • Fevereiro – R$ 390.197,84

  • Março – R$ 371.15,95

  • Abril – R$ 356.224,46

  • Maio – R$ 606.320,26

  • Junho – R$ 988.089,11

O relatório do Conselho de Orientação culminou na abertura de um segundo processo que pode causar a destituição do presidente Augusto Melo. Quando questionado sobre o assunto, em novembro do ano passado, o mandatário se defendeu dizendo que não utiliza o cartão corporativo que está no nome dele, fato confirmado pela apuração da Gazeta ao avaliar as faturas, mas reconheceu que é do presidente do clube a responsabilidade pelos gastos com os outros cartões que pertencem à diretoria, afinal, o próprio presidente pode utilizar um destes cartões.

“O que está aparecendo aí é cartão corporativo do clube todo, usado para compras, viagens, que as pessoas responsáveis, que têm notas fiscais, eles que gastam. O Augusto Melo, durante 11 meses, não gastou um real, porque eu não preciso disso”, disse ele à Central do Timão e, em seguida, completou. “A responsabilidade é do Corinthians e eu sou o presidente, então, a responsabilidade é minha. Só que tudo que é gasto tem nota fiscal, tem como provar e, aliás, tem troca de e-mail, tem toda a documentação à disposição, tanto do Conselho Deliberativo como do Cori”.

A Gazeta Esportiva perguntou à diretoria corintiana, por meio da assessoria de imprensa do clube, quem é o responsável pelo gerenciamento e controle dos cartões, e também questionou se algum cartão foi utilizado para custear algum compromisso ou necessidade do presidente Augusto Melo, diretamente. O clube não respondeu a estas duas indagações.

Coco Bambu

Nas faturas dos cartões corporativos a que a reportagem teve acesso é possível identificar diversas despesas em bares e restaurantes, principalmente em meio a viagens do time de futebol profissional masculino. Nestas ocasiões, o clube admite que tem levado convidados, muitos deles sócios e conselheiros corintianos, mas garante que o único custo assumido pelo Corinthians com estas pessoas se refere ao espaço concedido nos aviões.

“As viagens são realizadas em voos fretados, e despesas como hospedagem e alimentação de convidados são de responsabilidade exclusiva dos mesmos”, disse o clube em nota.

Mesmo assim, os gastos em bares e restaurantes durante as viagens apresentam números elevados, além de uma clara preferência pela rede Coco Bambu, especializada em frutos do mar e oriunda de Fortaleza, com estabelecimentos espalhados pelo Brasil.

De janeiro a novembro, a diretoria do Corinthians gastou mais de R$ 43 mil em restaurantes no Coco Bambu durante estas viagens, e nenhuma visita custou menos de R$ 5 mil. Tudo foi pago com cartão corporativo.

Veja os detalhes dos gastos da diretoria do Corinthians na rede Coco Bambu:

  • 23/06 – Coritiba – R$ 5.813,00

  • 25/08 – Fortaleza – R$ 7.152,00

  • 13/09 – Fortaleza – R$ 8.468,00

  • 29/09 – Brasília – R$ 6.680,00

  • 28/10 – Cuiabá – R$ 8.206,00

  • 9/11 – Salvador – R$ 6.786,00

  • Total – R$ 43.105,00

Também houve utilização de cartão corporativo em outros bares e restaurantes. Abaixo, alguns exemplos:

  • 17/04 – Quinta Estação Bar – Caxias do Sul – R$ 3.750,00

  • 20/04 – Esfiharia / Speed Beer – Bragança – R$ 4.200,00 / R$ 342,00

  • 11/06 – Aquarius Bar e Festa – Goiânia – R$ 5.491,50

Memphis Depay

Assim que chegou ao Brasil, Memphis Depay foi levado pelo Corinthians ao Hotel Fasano, unidade Itaim. É sabido e público que o clube se responsabilizou pelos custos com a hospedagem até que uma casa fosse alugada para o atleta morar.

Os cartões corporativos da diretoria alvinegra também entraram em ação neste caso. No intervalo de um mês, as faturas dos cartões registraram mais de R$ 450 mil em despesas no Hotel Fasano.

Mas, aparentemente, estas despesas podem não estar relacionadas apenas ao custo exclusivo com hospedagem, pois um dos cartões chegou a ser utilizado por oito vezes, no mesmo dia, por exemplo. A repetição do uso em uma mesma data aconteceu outras três vezes. Ao todo, o clube ‘passou o cartão’ 20 vezes no Hotel.

Veja os detalhes de cada uso de cartões corporativos do clube no Hotel Fasano:

  • 13/09 – R$ 14.835,50 + R$ 8.484,20 + R$ 7.964,40 + R$ 10.187,35

  • 15/09 – R$ 25.901,30

  • 23/09 – R$ 78.153,55

  • 25/09 – R$ 32.352,06

  • 2/10 – R$ 43.019,55 + R$ 5.120,45

  • 11/10 – R$ 10.000,00 + R$ 50.000,00 + R$ 45.000,00

  • 14/10 – R$ 7.946,70 + R$ 24.582,60 + R$ 9.117,10 + R$ 14.000,00 + R$ 7.000,00 + R$ 21.000,00 + R$ 8.000,00 + R$ 30.862,60

  • Total – R$ 453.527,36

A Gazeta Esportiva buscou no clube explicação para tantos pagamentos em um mesmo dia, com valores diferentes e elevados.

“Gasto referente à hospedagem do jogador Memphis Depay, agentes e staff do atleta, em sua chegada ao Brasil. Incluindo a moradia do jogador durante dois meses, aproximadamente”, respondeu o clube, em nota, sem entrar no mérito das repetições em um mesmo dia.

Pneus

Durante entrevista coletiva no dia 10 de junho, no CT Joaquim Grava, Augusto Melo falou sobre cartão corporativo de maneira voluntária, sem ter sido perguntado pelos jornalistas presentes, e usou um contratempo, que supostamente aconteceu com o pneu do carro dele, como exemplo.

“Eu tenho um cartão corporativo e nunca gastei um real. Estourou o meu pneu. Eu fui viajar, o meu pneu ficou aqui. Os seguranças arrumou (sic). Não quero fazer nenhuma demagogia, eu não gosto, mas eu acho que vocês têm que saber. O Corinthians pagou R$ 900,00 do pneu. Eu cheguei e depositei. Eu não quero, o pneu é meu”, afirmou Augusto na ocasião.

Na consulta às faturas dos cartões corporativos, a reportagem identificou quatro despesas em lojas automotivas em três datas distintas, sendo que duas destas lojas são especializadas exatamente em pneus.

Veja os detalhes dos gastos do clube em lojas de pneus e acessórios automotivos:

  • 19/04 – Dallavia Pneus – R$ 1.110,00 + R$ 797,96

  • 16/05 – Amazonas Leste – R$ 4.494,25

  • 14/06 – Mario Pneus – R$ 1.758,00

  • Total – R$ 8.160,21

Sobre este tópico, a Gazeta também questionou o clube, que optou por não fazer nenhum comentário ou dar qualquer explicação.

Viagens e hotéis

As despesas com viagens de delegações do Corinthians são assumidas e organizadas em compras de pacotes e contratações de serviços de empresas especializadas em logística e transporte. Na gestão Augusto Melo, os cartões corporativos passaram a ser mais utilizados para este fim.

À Gazeta, o clube explicou, em nota, que essa mudança interna ocorreu devido às dificuldades com o fluxo do caixa.

“O cartão corporativo do clube é utilizado exclusivamente para despesas relacionadas às viagens, hospedagens, refeições e outras necessidades operacionais ligadas às atividades do clube, incluindo os esportes profissionais e de base, envolvendo atletas e funcionários dessas áreas. Em momentos em que o clube enfrentou bloqueios em suas contas, o cartão corporativo se mostrou uma alternativa essencial para garantir a continuidade dos pagamentos mencionados”, afirmou o clube, por meio da assessoria de imprensa.

Pequenos gastos extras em hotéis sempre foram comuns nas faturas dos cartões corporativos do Corinthians, assim como o faturamento do valor integral de uma viagem pode se justificar diante de uma situação de contas bloqueadas, pois, neste caso, o clube fica impedido de movimentar qualquer quantia de dinheiro.

Sobre as despesas com hospedagens das delegações durante o ano de 2024, o que chama a atenção e parece não se enquadrar nas duas situações citadas são gastos registrados nas faturas dos cartões corporativos que nem são tão reduzidos nem contemplam, por exemplo, um custo integral de uma viagem do elenco principal da equipe masculina de futebol. Veja alguns exemplos:

  • 17/04 – Intercity – Caxias do Sul – R$ 79.069,00

  • 10/07 – Hilton – Rio de Janeiro – R$ 10.048,00

  • 27/07 – Novotel – Belo Horizonte – R$ 8.443,60

  • 15/09 – Windsor – Rio de Janeiro – R$ 3.428,69

  • 29/09 – Windsor – Brasília – R$ 59.780,31

Outros gastos

Os cartões corporativos do Corinthians também têm sido utilizados para outros tipos de compras, algumas delas, especificamente, foram esclarecidas pelo clube à reportagem, como gastos com equipamentos de vídeo, fretamento de passagens, contratações de prestadores de serviços e viagens de observadores técnicos e delegações de esportes amadores.

“O clube lamenta profundamente o vazamento de documentos confidenciais internos, como a fatura do cartão de crédito corporativo, para a imprensa. Contudo, em respeito à sua imensa torcida, colaboradores e parceiros, considera essencial vir a público para esclarecer e justificar todos os gastos realizados em 2024 que foram questionados pela reportagem”, escreveu o clube à Gazeta na mesma nota.

Impeachment

O requerimento de destituição enviado ao Conselho Deliberativo em novembro do ano passado pelo Conselho de Orientação foi encaminhado, de imediato, à Comissão de Ética. Desta maneira, o processo, que pode gerar o impeachment de Augusto Melo, foi oficialmente aberto.

Diferentemente do requerimento que está para ser votado na próxima segunda-feira, a solicitação do Cori não depende de investigação. Ela é baseada em dados técnicos e números apresentados no último relatório do órgão sobre as demonstrações financeiras do primeiro semestre da gestão.

No relatório de 26 páginas, o Cori destaca as seguintes infrações estatutárias da administração:

  • Não ter divulgado, mensalmente, demonstrações financeiras;

  • Não ter atendido a pedidos e solicitações dos órgãos fiscalizadores;

  • Não ter contado com aprovação prévia do Cori para operações de contratação acima de 10 mil salários mínimos, e nem mesmo ter procurado o órgão posteriormente;

  • Ter feito contratações de empresas de segurança e limpeza sem os processos devidos de orçamento;

  • Não ter feito revisão do orçamento no meio do ano com projeção por mais seis meses;

  • Aumento substancial da dívida e do endividamento sem apresentação detalhada dos gastos ou investimentos.

No texto, o Cori afirma que houve “sabotagem deliberada de atuação estatutária dos órgãos fiscalizadores” e aponta “graves infrações estatutárias e legais com a cristalização de condutas que configuram gestão irregular e temerária”.

O relatório do Cori foi aprovado por unanimidade e diante da presença de representantes da diretoria executiva. Na ocasião, 12 membros recomendaram a destituição de Augusto Melo e um membro se absteve. Dos ex-presidentes, apenas Mario Gobbi participou da conclusão do documento. Andrés Sanchez, Roberto de Andrade e Duilio Monteiro Alves não marcaram presença e, por isso, não votaram. Dos 10 membros trienais eleitos ao Cori, nove são oriundos da base de apoio à campanha de Augusto Melo.

O que disse o Corinthians

Em nota oficial, o Corinthians se posicionou sobre o assunto.

”O Sport Club Corinthians Paulista vem a público com esclarecimentos sobre a matéria publicada no dia de hoje no site Gazeta Esportiva, com o título “R$ 43 mil no Coco Bambu e gastos com Memphis: cartão corporativo do Corinthians supera R$ 8 milhões”.

A matéria traz no título a soma dos gastos de 6 pedidos feitos no restaurante Coco Bambu, realizados entre junho e novembro de 2024. A reportagem ainda insinua que essas refeições teriam relação com a presença de convidados da delegação do time.

O que a Gazeta Esportiva não conta é que os valores são relativos à alimentação de todos os jogadores, do staff e da comissão técnica do time, em jogos realizados fora de casa. Nas partidas em outras cidades, os atletas, staff e comissão técnica fazem a refeição pós-jogo dentro do vestiário. O cardápio é escolhido por um nutricionista e passado para quem está na viagem, permitindo que escolham entre opções como carne, peixe e massa. É uma alimentação controlada para repor o gasto energético e calórico da partida. As refeições são entregues e realizadas no vestiário do estádio. Depois de comerem, atletas, staff e comissão seguem para o aeroporto e retornam a São Paulo. Quando a comissão opta por dormir na cidade do jogo, as refeições são feitas no hotel. Todos esses valores são pagos com o cartão corporativo que fica com o Departamento de Futebol.

O Coco Bambu não é o único restaurante que realizou este serviço, mas foi o preferido em algumas cidades pela qualidade, fornecimento e segurança alimentar. Além disso, possui refeições mais leves, como legumes, peixes, batatas assadas, arroz integral e ingredientes nos quais podemos confiar. A qualidade da alimentação é um dos fatores primordiais no processo de recovery pós-jogo.

A vantagem de se servir no estádio é tanto logística quanto financeira, pois realizar a refeição pós-jogo em área reservada de aeroporto é muito mais oneroso.

Todos os gastos específicos questionados pela reportagem foram respondidos pontualmente, com a data, o local e uma breve descrição do gasto. O Clube lamenta que a reportagem não tenha questionado sobre os gastos específicos com o Coco Bambu, que foi justamente o destaque da manchete, o que seria uma boa prática jornalística. Ao invés disso, a reportagem fez os questionamentos que julgou convenientes e trouxe um teor completamente diferente na publicação. E mais uma vez, como já foi dito em outras entrevistas e informado para a reportagem em questão, não há gastos com convidados, que viajam em voos fretados e arcam com os próprios gastos de hospedagem e alimentação.

O Clube reforça que todos os gastos com o cartão corporativo são exclusivamente para despesas relacionadas a viagens, hospedagens, refeições e outras necessidades operacionais ligadas às atividades do clube, incluindo os esportes profissionais e de base, envolvendo atletas e funcionários dessas áreas. Exatamente como foi informado, em nota, para a reportagem.

Mais uma vez, o Clube reitera que tem apenas um cartão corporativo, que pode ser usado por 5 CPFs diferentes, relativos aos departamentos de Compras, Futebol Profissional e Presidência (este cartão, inclusive, está zerado e nunca foi usado pessoalmente pelo presidente Augusto Melo).

Isso inclui gastos com a manutenção da frota de veículos do Clube. Não existe, portanto, nenhum gasto de uso pessoal do presidente ou dos diretores do Corinthians, como a matéria insinua quando fala sobre trocas de pneus.

O Clube mantém sua postura de transparência, reforça sua histórica posição de apoio à liberdade de imprensa e à plena Democracia, sempre aberto ao diálogo. Por isso, lamenta quando uma reportagem faz insinuações infundadas.

Confira abaixo a íntegra da nota enviada à reportagem da Gazeta Esportiva:

O cartão corporativo do clube é utilizado exclusivamente para despesas relacionadas a viagens, hospedagens, refeições e outras necessidades operacionais ligadas às atividades do clube, incluindo os esportes profissionais e de base, envolvendo atletas e funcionários dessas áreas. Em momentos em que o clube enfrentou bloqueios em suas contas, o cartão corporativo se mostrou uma alternativa essencial para garantir a continuidade dos pagamentos mencionados.

No que diz respeito às viagens do futebol profissional, o clube esclarece que não há custos relacionados à presença de convidados nas delegações. As viagens são realizadas em voos fretados, e despesas como hospedagem e alimentação de convidados são de responsabilidade exclusiva dos mesmos.

O clube lamenta profundamente o vazamento de documentos confidenciais internos, como a fatura do cartão de crédito corporativo, para a imprensa. Contudo, em respeito à sua imensa torcida, colaboradores e parceiros, considera essencial vir a público para esclarecer e justificar todos os gastos realizados em 2024 que foram questionados pela reportagem em questão. Abaixo, apresentamos os esclarecimentos detalhados:

1. Vale das Flores, Nova Friburgo — em 29 de fevereiro, referente à hospedagem do observador técnico da competição Brasil Soccer, do futebol de base.

2. Pousada Aldeia Camaras — em 29 de abril, referente à hospedagem do observador técnico da Copa Nordestino (sub 13 a sub 17).

3. Pousada Aldeia Camaras — em 8 de novembro, novamente referente à hospedagem do observador técnico.

4. Fasano Hotel — gasto referente à hospedagem do jogador Memphis Depay, agentes e staff do atleta, em sua chegada ao Brasil. Incluindo a moradia do jogador durante dois meses, aproximadamente.

5. GHSM — em 11 de novembro, referente a gastos com hotelaria para o jogo contra o Vitória, pelo Campeonato Brasileiro.

6. Maxima Gesta, Montes Claros — em 12 de novembro, referente a gastos com hospedagem para um torneio de Peteca.

7. Daniel Nunes da Silva — referente a viagens e estadias.

8. DT Shop — em 13 de junho, referente à compra de equipamentos de vídeo para a equipe de Comunicação.

9. Brax — despesas com fretamento e passagens.