O Chicago Fire desponta mesmo como o clube mais perto de tirar Neymar do ostracismo da Arábia Saudita.

Delegação do clube da MLS está no Oriente Médio para acompanhar o jogador e parece disposto a pagar o que o pai do craque exige para ele jogar nos Estados Unidos.

Não vai faltar dinheiro, pelo menos de acordo com a riqueza do dono do clube.

Segundo a revista Forbes, Joe Mansueto, o dono do Fire, está entre os 500 homens mais ricos do mundo.

Atuando no ramo de investimentos, ele tem uma fortuna pessoal de US$ 6,9 bilhões, ou cerca de R$ 42 bilhões pelo câmbio atual.

Gasta boa parte do seu dinheiro em filantropia. Fez uma doação de US$ 25 milhões para a construção de uma biblioteca gigante na Universidade de Chicago.

Mais recentemente, repassou outros US$ 35 milhões para a mesma universidade montar um centro de estudos de urbanismo, área que tem carinho especial de Mansueto.

Ele é conhecido por investir na compra e renovação de prédios históricos de Chicago, como o icônico Wrigley Building, propriedade comprada por ele pela bagatela de US$ 255 milhões.

Mansueto comprou inicialmente, em 2018, 49% das ações do Fire. No ano seguinte, adquiriu os outros 51%. Ao todo, investiu cerca de US$ 400 milhões para ser dono do clube, que tem modesta média de 21 mil torcedores por jogo na MLS.

E ele segue investindo alto. Atualmente, constrói um centro de treinamento para o time, que terá sete campos, com custo estimado de US$ 100 milhões, ou mais de R$ 600 milhões.

Além do frio, as temperaturas ficam abaixo de zero no começo da temporada da MLS, em fevereiro, Neymar, caso feche mesmo com Fire, vai morar na cidade com mais assassinato dos Estados Unidos em termos absolutos.

Em 2023, Chicago, com uma população de 2,5 milhões de habitantes, teve 617 homicídios. Nova York, com o triplo de população, teve 386 assassinatos.

Chicago teve uma taxa de 24 homicídios por 100 mil habitantes em 2023. No mesmo ano, São Paulo registrou 4 assassinatos por cada 100 mil moradores.

A cidade americana ainda sofre com o roubo de carros: em algumas semanas registra 65 casos por dia.