Luiz Eduardo Baptista, o Bap, presidente do Flamengo, abriu o jogo sobre o processo de renovação com Filipe Luís e pareceu otimista ao falar sobre a permanência do treinador para 2026.
O presidente rubro-negro representou o clube na premiação do Brasileirão realizada pela CBF nesta segunda-feira (8) e concedeu entrevistas, aproveitando para ‘cutucar’ a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, e discursar contra os gramados sintéticos no futebol brasileiro.
Bap ainda foi questionado sobre um possível interesse no zagueiro Vitão, do Internacional. “Não falo de nome de jogadores, este é um trabalho do Boto”, se lamentou a dizer.
Sobre a situação de Filipe Luís, o presidente flamenguista falou mais:
“Espero que (Filipe fique) sim. (As conversas) estão evoluindo bem, mas foram interrompidas por uma causa boa, que é o Intercontinental, aí não dá para discutir essas coisas à distância. O que era para estar fechado até dia 15 foi adiado uns 10 dias para a frente, mas esperamos fechar ainda este ano”, afirmou Bap.
Com contrato somente até o fim desta temporada, o treinador campeão de CONMEBOL Libertadores, Brasileirão, Supercopa e Carioca em 2025 ainda tem futuro incerto. A vontade do Flamengo, naturalmente, é contar com a permanência.
Cruzada contra os sintéticos
Antes da premiação da CBF do Brasileirão, o presidente rubro-negro explicou a proposta dos cariocas e cutucou o Palmeiras. Segundo ele, quem quer viver de show em estádio tem que deixar o futebol e migrar para o show business.
“Não é só a padronização do gramado. Nós temos feito uma campanha importante contra o gramado de plástico. Ano que vem serão 18 estádios, seis deles com gramado sintético. Não existe nada disso na Europa e na América do Sul. A gente fica importando ideias de países que têm dez meses por ano de gelo. Em um campo desses você não joga futebol. É uma vergonha que a gente aceite isso no Brasil. Vamos trabalhar abertamente contra isso — não só pela padronização dos gramados, mas pelo campo em que jogamos. Campo de plástico, não. Essa é a posição do Flamengo”, disparou Bap, para completar.
“Quem pensa em ganhar dinheiro fazendo shows deveria trocar de negócio. Saia do futebol e vá viver de show business, não tem problema. Mas achar que o futebol precisa de um campo de plástico porque vai fazer show? Nós não concordamos”, finalizou.
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