A súmula do clássico contra o São Paulo, domingo (18), no Allianz Parque, incomodou profundamente o Palmeiras, que promete contestar todo o relato feito pelo árbitro Raphael Claus.

No documento oficial enviado à CBF, Claus explicou os motivos da expulsão de João Martins, auxiliar técnico do Palmeiras, falou o que ouviu do executivo Anderson Barros no intervalo e também relatou a briga generalizada que culminou com as expulsões de Rodrigo Nestor e Zé Rafael.

Segundo apurou a ESPN, o árbitro do Choque-Rei não registrou exatamente o que disseram João Martins e Anderson Barros. O Palmeiras alega que o auxiliar de Abel Ferreira jamais disse “a arbitragem aqui é uma vergonha”. Também nega que o executivo tenha chamado Claus de tendencioso, mas sim que ele estava sendo tendencioso, o que é diferente.

A confusão generalizada ao fim da partida também irritou a direção palmeirense. Um dos pontos que serão levados pelo clube ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) é a ausência da agressão de Sabino, zagueiro do São Paulo, a um funcionário do Verdão.

Outro questionamento é como Raphael Claus descobriu o início da confusão. Na súmula, o árbitro escreveu que o tumulto foi motivado pelas provocações dos gandulas Manoel Rodrigues Teixeira e Leonardo David Ribeiro em frente ao banco de reservas do São Paulo.

O Palmeiras deseja entender de onde o árbitro tirou essas informações. Por isso, vai pedir no STJD que Claus comprove exatamente tudo que relatou no documento enviado à CBF.

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