O Corinthians até criou chances, mas não conseguiu balançar as redes contra o Fortaleza, neste domingo (25), pelo Brasileirão, e saiu derrotado por 1 a 0. Na entrevista coletiva após a partida, o técnico Ramón Díaz e o auxiliar Emiliano Díaz foram questionados sobre a falta de pontaria do ataque e a necessidade de buscar alternativas.

O treinador foi perguntado se falta algum “homem gol” na equipe paulista, sendo relembrado da parceria que teve com Vegetti, no Vasco, na campanha de fuga do rebaixamento na última temporada.

“É uma equipe completamente diferente. Na temporada passada tínhamos um goleador extraordinário. Mas creio que aqui temos atacantes que têm muitas situações de gol. O que gera o grupo, gera a equipe, é o que nos dá confiança, não tranquilidade. As situações [de gol] foram muito claras”, iniciou Ramón.

“O que fazemos é dar confiança, tranquilidade, seguir trabalhando, que [os atacantes] fiquem bem, mantenham a tranquilidade. É um momento difícil para todos. Sei que os torcedores podem estar preocupados, mas há situações que temos de enfrentar. Se tem um problema, precisa enfrentar, decidir bem, tomar as melhores decisões”, seguiu.

O técnico argentino reiterou que acredita que o mais importante é que as situações de gol continuem sendo criadas. Ele e a comissão afirmam que a tendência é que os gols apareçam.

“A equipe está crescendo muito, mas temos de ganhar. Tentamos que a equipe gere futebol, gere situações. Muita gente estava pedindo que jogassem Coronado e Garro, estamos jogando, estamos criando situações, mas temos de ser mais contundentes. Mas eu tenho confiança na equipe. Vamos seguir trabalhando e brigando até o fim”, completou o treinador, que viu a questão ser corroborada por Emiliano em outro momento da coletiva.

“Os atacantes passam por processos. No momento que entre a bola… A bola vai entrar, porque há situações. Ficaria preocupado se a gente não criasse. Mas temos situações. Falta um pouquinho de sorte”, disse o auxiliar.

“Estamos propondo, criando chances. A situação vermelha, claro, é preocupante desde o primeiro minuto que pisamos no Corinthians, já estava preocupante. Mas sigo acreditando e tendo fé de que as coisas vão dar certo”, analisou.

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