O Palmeiras não deve negociar o zagueiro Vítor Reis para o Manchester City. Pelo menos não nessa janela de janeiro. De acordo com apuração do comentarista Osvaldo Pascoal, o técnico Abel Ferreira pediu que o jovem defensor fique, pelo menos, até o meio do ano.

Durante o ESPN FC desta quinta-feira (9), Pascoal afirmou que a ideia do clube é ter o melhor time possível na disputa do Mundial de Clubes no meio de ano, mas que não se esperava uma proposta tão alta pelo jovem nesse momento.

“A informação que eu tenho é que o Abel pediu que segure. Pelo menos até o meio do ano, quando o Palmeiras tem o Mundial, para contar com o melhor time possível. O Palmeiras esperava que o Vítor Reis fosse procurado, mas vir a proposta de 40 milhões de euros (não esperava)”, disse.

Na última quarta (8), a reportagem da ESPN confirmou que o City tinha interesse em Vítor Reis e que aavaliação do atleta é na casa de 40 milhões de euros (R$ 252,6 milhões), o que seria a maior venda de um zagueiro no futebol brasileiro, superando a ida de Lucas Beraldo ao PSG.

Vale lembrar que o Palmeiras tem 100% dos direitos do defensor, que chegou ao clube em 2016, com apenas 10 anos. Ou seja: todo o dinheiro de uma possível transferência ficaria nos cofres alviverdes.

Vítor Reis, aliás, vem sendo alvo recente de outros clubes da Premier League, entre eles o Brighton, que, segundo a imprensa britânica, teria oferecido 23,5 milhões de libras, quase R$ 180 milhões, pela joia alviverde.

A ESPN apurou que, naquele momento, apesar das altas cifras oferecidas ao Verdão, o clube paulista mantinha a postura irredutível de não negociar a joia neste mercado de transferências de inverno europeu. A ideia era contar com o defensor no Mundial de Clubes da Fifa, que acontecerá no meio do ano, nos Estados Unidos.

No dia 16 de dezembro, a reportagem trouxe a informação de que o Palmeiras havia recusado uma oferta de 25 milhões de euros, cerca de R$ 160 milhões de acordo com o câmbio daquele período, pela joia alviverde.

A única condição para o Palmeiras reverter tal postura era se o Brighton ou qualquer outro time enviar uma proposta ”nível Estêvão”, vendido ao Chelsea em uma negociação que pode chegar a 61,5 milhões de euros, entre valores fixos e variáveis de acordo com metas que forem batidas.