O Fluminense ainda vive a luta contra o rebaixamento do Brasileirão. Nesta terça-feira (22), às 19h30 (de Brasília), o Tricolor recebe o Athletico-PR em confronto direto atrasado da 17ª rodada. Para vencer em casa, a equipe contará novamente com Jhon Arias entre os titulares.

Artilheiro do time em 2024, com 12 gols em 43 jogos, o colombiano é o motor do time e uma das razões pela recuperação na tabela, principalmente pela atuação contra o Flamengo, na última rodada. Seu talento faz até com que ídolos da história tricolor se rendam a ele.

“Arias vem muito bem há algum tempo, é a válvula de escape, um jogador diferenciado. É um jogador que aparece muito. É, há um bom tempo, um dos jogadores mais importantes do Fluminense. Cada peça tem a sua importância, mas ele tem seu diferencial, porque tem feito os gols, jogado bem com consistência, resolvido os jogos”, disse Gum ao ESPN.com.br.

Com as conquistas da CONMEBOL Libertadores e da CONMEBOL Recopa como protagonista no currículo, muitos começaram a se perguntar se Arias não briga para ser o melhor estrangeiro da história do Flu. Com nove anos como jogador do clube e outros como “torcedor”, Gum não sabe responder.

“É difícil dizer qual posição ele estaria na história do Fluminense. O Conca jogou muita bola no Fluminense. Quem eu não pude acompanhar tanto foi o Romerito, que também tem uma história muito grande. Agora, o Conca, em 2010, ele foi o craque do Brasileiro, jogou os 38 jogos, resolveu muitos”, afirmou.

“Tanto que teve um momento, faltando cinco jogos, ele tinha dois amarelos, a gente falou para ele: ‘você não precisa fazer mais falta, a gente não pode perder você para o próximo jogo. Não faz falta, deixa passar, só cerca, você não pode tomar amarelo. Deixa que nós tomemos (cartão) para você jogar os 38 jogos’. Para ver o nível que o Conca teve de importância em 2010. Um chute, um cruzamento, um drible e ele resolvia os jogos para nós”, relembrou.

Entre os maiores, porém, o ex-zagueiro admite que um nome deve ser destacado: Germán Cano. Mesmo em má fase, o argentino ainda possui créditos pelos feitos em 2022 e 2023.

“Tem o Cano, vou colocar onde? Ele ganhou as mesmas coisas que o Jhon Arias. De repente, em termos de futebol jogado, eu colocaria o Cano em quarto. Mas em importância, ele seria o primeiro. Porque, os gols que ele fez, a importância que ele teve, ele seria o primeiro com uma folga grande dos outros três”, avaliou.

Para dizer quem foi melhor, porém, Gum admite: a dificuldade é grande. O que é certo é que Arias, certamente, está entre os eleitos. “É bem complexo. Agora, em termos de qualidade, jogo, drible, é difícil enumerar isso. Teria que colocar uns dez pontos, ir numerando e depois juntar para dizer quem seria o primeiro, segundo e o terceiro”.

“Eu coloco esses, não me lembro de outros gringos. Do que eu me lembro, como companheiro de time, coloco o Conca (maior), como torcedor, coloco o Arias, pelo que vejo, e o Romerito, pelo que falam do que ele fez, eu coloco esses em um patamar diferenciado”, finalizou.

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