Meio-campista do Manchester City, Rodri admitiu que os jogadores estão “perto” de entrarem em greve devido às preocupações com o aumento da carga de trabalho com o crescimento do calendário de jogos.

O espanhol jogou 63 partidas pelo clube e pela seleção na temporada passada, em uma campanha que só terminou na final da Eurocopa 2024, em 14 de julho.

Rodri deverá ir a campo ainda mais jogos nesta temporada, com o City participando da nova edição expandida da Champions League e do formato renovado do Mundial de Clubes da Fifa, em junho.

Questionado sobre se o calendário ainda mais apertado poderia levar os jogadores a entrarem em greve, o volante foi direto.

“Acho que estamos perto disso, é fácil de entender. Acho que é algo geral. Acho que se você perguntar a qualquer jogador, ele dirá o mesmo, não é a opinião do Rodri ou algo assim. Acho que é a opinião geral dos jogadores. E se continuar assim, vai chegar um momento em que não teremos outra opção. Eu realmente acho, mas vamos ver”.

“Não sei o que vai acontecer, mas é algo que nos preocupa porque somos nós que sofremos”.

Com os principais nomes do elenco atuando em jogos por seleções e também pelo clube, há a expectativa de que os atletas podem acabar jogando até 85 jogos nesta temporada.

Rodri tem uma média de mais de 50 jogos pelo clube por ano desde que chegou ao City em 2019. Na visão do espanhol, isso já é demais.

“Não sei o número exato. Pela minha experiência, posso dizer que 60 ou 70 [jogos por temporada]? Não. Entre 40 ou 50 é a quantidade de jogos em que um jogador pode atuar no mais alto nível. Depois disso, você cai porque é impossível sustentar o nível físico”.

“Este ano podemos ir para 70, talvez 80. Depende de quão longe você for nas competições. Na minha humilde opinião, acho que é demais”.

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