O último ano na Premier League não foi bom para o Manchester United. Oitavo colocado, o time ficou longe da disputa por vaga na Champions League e decepcionou seus torcedores. Na Copa da Inglaterra, porém, uma campanha com vitórias sobre Liverpool e Manchester City, esta na final, rendeu o título aos Red Devils.

Nesta sexta-feira (16), às 16h (de Brasília), Erik ten Hag e seus comandados começam uma nova temporada contra o Fulham, com transmissão ao vivo do Disney+. E a conquista da última temporada ensina o time sobre como melhorar.

Em entrevista exclusiva à ESPN, o capitão Bruno Fernandes explicou o que o título na FA Cup ensinou que o time precisará melhorar para alçar voos maiores no Campeonato Inglês.

“Alguma coisa de bom nós fizemos. Não foi o suficiente na Premier League, mas foi na FA Cup, fez com que nós ganhássemos o título. Acho que temos que ser inteligentes e saber dividir as competições. Uma é mata-mata, a outra é mais longa”, disse.

“Temos a consciência de que podemos fazer coisas muito boas, mas essa consistência que não tivemos na Premier League foi o que nos fez ficar tão abaixo do que eram as nossas expectativas. Ao mesmo tempo, há coisas positivas a se tirar da temporada passada, mas há muitas coisas a melhorar e que temos que fazer de maneira diferente”, completou.

O camisa 8 português relembrou até mesmo a semifinal contra o Coventry City, quando a equipe quase sofreu uma doída virada, para exemplificar a necessidade de ter mais consistência.

“A maior demonstração disso é o jogo que tivemos contra o Coventry. Nós tínhamos o jogo completamente seguro e fizemos aquilo que aconteceu na Premier League: perdemos o controle do jogo. Mas conseguimos manter a calma, ir para a prorrogação e conseguir manter a capacidade de continuar com bola, criando ações, defendendo bem. Mesmo depois do gol anulado, fomos para os pênaltis e mantivemos a postura”, afirmou.

“Conseguimos estar mais uma vez na final da FA Cup, algo que é muito bem visto na Inglaterra, muito grande, a competição mais antiga do mundo. Há muitas coisas positivas, eu acho que a ajuda do grupo, o espírito de equipe, de sacrifício que tivemos na final. A capacidade de defendermos em blocos altos e baixos, saber quando contra-atacar e quando manter a bola. São coisas que devemos tentar retirar e fazer com uma consistência um pouco melhor”, finalizou.