O Cori (Conselho de Orientação) do Corinthians se reuniu na última segunda-feira (9) e aprovou a previsão orçamentária de 2026 apresentada pela diretoria de Osmar Stabile. O órgão fiscalizador, entretanto, fez uma cobrança.
Segundo apuração da Gazeta Esportiva, o Cori exigiu que a diretoria executiva do clube cumpra as metas traçadas para o próximo ano. O Conselho, que considerou o orçamento “ousado”, crê que não há mais espaço para lamentar heranças de gestões passadas.
O presidente do Timão, Osmar Stabile, não marcou presença no encontro. O dirigente estava no Rio de Janeiro para a premiação do Campeonato Brasileiro, realizado na sede da CBF. Representaram a diretoria na reunião o vice Armando Mendonça, o diretor financeiro Emerson Piovesan e o gerente financeiro André Lavieri.
As informações foram publicadas inicialmente pelo Uol e confirmadas pela reportagem.
Redução de gastos severa
A diretoria do Corinthians planeja uma redução de gastos severa para 2026. No documento, o clube projetou fechar o próximo ano com um superávit de R$ 12 milhões. O resultado operacional esperado é um lucro de R$ 320 milhões.
Para atingir esse objetivo, o Timão pretende diminuir os custos com salários de funcionários e jogadores. De acordo com o orçamento, os custos com “Pessoal”, categoria que engloba este tipo de gasto, irão sofrer um corte de 19% – de R$ 505 milhões para R$ 410 milhões anuais.
No departamento de futebol, especificamente, a meta é sair de R$ 435 milhões para R$ 354 milhões por ano. Os números representam uma queda de R$ 6,2 milhões na folha salarial do clube. A dívida do Corinthians, vale dizer, se encontra na casa dos R$ 2,7 bilhões.
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