Torcer para “ajuda” de um rival quase nunca dá certo. O River Plate descobriu isso da pior forma possível neste domingo (7) e, como consequência, vai amargar o primeiro ano fora da CONMEBOL Libertadores desde 2014.

Para que isso não acontecesse, o time de Marcelo Gallardo precisava que o Boca Juniors superasse o Racing, fosse à final do Campeonato Argentino e conquistasse o título. Mas o resultado na Bombonera foi justamente o contrário.

Com gol de Adrián Martínez, o Racing derrotou o Boca por 1 a 0 e garantiu-se na decisão do título argentino. O adversário na decisão sairá nesta segunda-feira (8), no duelo entre Gimnasia e Estudiantes.

Independentemente do que acontecer na final, é certo que o River jogará a CONMEBOL Sul-Americana em 2026. Na Argentina, a decisão de quem vai aos torneios continentais é diferente da realizada no Brasil e leva em consideração a tabela anual, com o somatório dos resultados no Apertura e no Clausura.

O River somou apenas quatro dos últimos 24 pontos na fase regular, derreteu no acumulado e terminou com 53 pontos, atrás de Rosario Central (66), Boca (62) e Argentinos Juniors (57). Por isso, dependia de um título xeneize, que já tem vaga garantida na Libertadores pelo título do Clausura.

Nada feito, o que interrompe uma sequência de participações. Desde que foi rebaixado para a segunda divisão, o River nunca mais havia ficado fora de uma edição de Libertadores. A volta aconteceu em 2015, justamente ano de título contra o Tigres, do México.

Desde então, o time argentino ganhou mais um título (2018), foi vice-campeão outra vez (2019) e alcançou três semifinais (2017, 2020 e 2024). Nesta temporada, foi eliminado pelo Palmeiras nas quartas.