Carmelo Anthony, Dwight Howard e um time que eles fizeram parte – a seleção americana campeã olímpica em Pequim 2008 – lideram o grupo de finalistas para a classe deste ano do Hall da Fama do Basquete.

Entre os outros nomeados estão as lendas do basquete feminino, Sue Bird, Maya Moore e Sylvia Fowles, e os técnicos Billy Donovan e Mark Few.

Carmelo Anthony, dez vezes All-Star, é o décimo maior pontuador da história da NBA, com 28.289 pontos. Ele também liderou a universidade de Syracuse no título da NCAA em 2003.

Dwight Howard foi o grande nome defensivo de sua era, vencendo por três vezes consecutivas o prêmio de Defensor do Ano, entre 2009 e 2011. Ele fez parte de oito times ideais da NBA, além de liderar o Orlando Magic até as finais de 2009 e vencer um título com o Los Angeles Lakers em 2020.

O time olímpico de 2008 devolveu os EUA para o topo do mundo após a decepcionante medalha de bronze nos Jogos de 2004 e campanhas que não renderam nem pódio nos mundiais de 2002 e 2006. O time não contou apenas com Carmelo e Dwight, mas uma lista de várias estrelas da NBA, incluindo Kobe Bryant, Jason Kidd, Dwyane Wade, Chris Paul, Chris Bosh e LeBron James.

Maya Moore venceu duas vezes a NCAA pela Universidade de Connecticut e quatro vezes a WNBA em seus sete anos de carreira pelo Minnesota Lynx. Ela surpreendeu o mundo do basquete ao anunciar a aposentadoria em 2018 durante seu auge para se dedicar ao ativismo pela reforma da justiça criminal dos EUA.

Sue Bird também é bicampeã da NCAA por UConn e tetracampeã da WNBA, mas pelo Seattle Storm. Ela é considerada uma das maiores armadoras da história do basquete feminino.

Sylvia Fowles era uma presença dominante no garrafão de LSU (Universidade de Louisiana), levando a equipe ao Final Four da NCAA em quatro oportunidades. Como profissional, títulos ao lado de Moore pelo Lynx. Ela foi a MVP da WNBA em 2017.

Billy Donovan liderou a Universidade de Flórida ao Final Four da NCAA em quatro das 19 temporadas que comandou a equipe, e foi o último treinador do basquete masculino a vencer a NCAA em dois anos consecutivos (2006 2007), comandando futuras estrelas da NBA, como Al Horford e Joakim Noah. Após deixar o universitário, passou a última década no comando do Oklahoma City Thunder e do Chicago Bulls.

Mark Few é um dos treinadores com maior aproveitamento em atividade. Por Gonzaga, comandou a universidade em dois títulos (2017 e 2021) e em 25 aparições consecutivas no torneio final da NCAA.

A lista dos finalistas do Hall da Fama também inclui: o veterano árbitro da NBA, Danny Crawford; o ala cinco vezes All-Star da NBA, Marques Johnson; o mais longevo técnico universitário, Jerry Welsh; o três vezes All-Star da NBA, Buck Williams; a ex-Stanford e estrela da NBA, Jennifer Azzi, a pioneira do basquete feminino, Molly Bolin; o técnico sérvio Dusan Ivkovic; o dono do Miami Heat, Micky Arison; e a lenda do basquete israelense, Tal Brody.

O grupo agora irá para a fase final do processo de nomeação, com um painel de 24 votantes anônimos que vão analisar cada candidatura. Um candidato precisa receber votos de pelo menos de 18 dos 24 eleitores para ser eleito ao Hall da Fama.

A Classe de 2025 será anunciada no dia 5 de abril, em San Antonio, durante o Final Four do torneio masculino da NCAA.

A cerimônia de nomeação será no início de setembro.