O Cruzeiro inicia a disputa das quartas de final da CONMEBOL Sul-Americana pela primeira vez nesta quinta-feira (19), quando visita o Libertad às 21h30 (de Brasília). O torneio se tornou uma das grandes chances de título do time na temporada.

Essa, porém, era uma realidade quase impensável há menos de um ano, quando o time contava os pontos para não sofrer nova queda no Brasileirão. Quem viveu de perto esse momento foi Matheus Jussa.

2023 era o primeiro ano do Cabuloso de volta à elite depois de três anos na Série B. Com investimentos do então dono da SAF Ronaldo, o torcedor tinha a expectativa de não sofrer mais na parte de baixo da tabela. Os resultados, porém, não vinham, trocas de treinadores se acumulavam e a chance de queda era real ainda na reta final.

Somente na penúltima rodada, a Raposa se livrou da queda. No novo ano, a expectativa voltava a ser maior. O time venceu clássicos contra o maior rival Atlético-MG, mas saiu derrotado da final do Campeonato Mineiro, além de ter sido eliminado precocemente da Copa do Brasil.

O temor por mais uma temporada ruim era grande. Mas o time mineiro soube se virar. Após a chegada de Fernando Seabra, o encaixe mudou. O time passou a frequentar as primeiras posições no Brasileiro e aos poucos avançou na Sul-Americana – tendo Pedrinho como novo dono e mais investimentos.

Jussa, que viveu a realidade de 2023 durante período de empréstimo, não se surpreende com a mudança de realidade de um ano para outro. Em entrevista ao ESPN.com.br, o jogador relembrou o que viveu em BH e exaltou o tamanho do clube.

“O Cruzeiro é um time grande. Ano passado, passamos por uma situação difícil, mas o Cruzeiro é um time grande, que está sempre brigando na parte de cima da tabela, isso não me surpreende, nada, pelos atletas que estão lá. Então esse trabalho é muito forte também para isso”, disse.

“Ano passado, chegamos também a brigar em cima da tabela, mas por oscilações né, normal, por tudo que aconteceu ano passado, nós brigamos por rebaixamento. Mas não me surpreende, pelos atletas, pela forma como eles trabalham, pelo clube também, pelo peso da camisa, então isso não me surpreende em nada”, completou.

Ao todo, Jussa atuou em 27 jogos pelo Cruzeiro e anotou um gol. De longe, ele agora vê o Cabuloso ter a melhor campanha de sua história na Sul-Americana – e com desejo de ir ainda mais além.

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