A votação de impeachment do presidente do Corinthians, Augusto Melo, no Conselho Deliberativo, foi adiada. A reunião estava agendada para a noite desta quinta-feira (28), no Parque São Jorge, mas foi remarcada para a próxima segunda-feira (2).

O adiamento foi confirmado em um documento, assinado pelo presidente do Conselho Deliberativo do clube, Romeu Tuma Jr..

A reunião foi transferida a pedido do Comando Geral da Polícia Militar e da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo).

Os órgãos entendem que não poderiam oferecer a segurança nesta quinta e pediram para os conselheiros votarem na segunda, quando o Parque São Jorge estará vazio.

Desta maneira, apesar da pressão de alguns torcedores para que a votação fosse adiada, a reunião foi remarcada para a próxima semana visando segurança dos membros do Conselho Deliberativo e da imprensa.

Recentemente, a principal organizada do Corinthians, Gaviões da Fiel, e até mesmo jogadores do elenco alvinegro se mostraram contrário ao processo de impeachment neste momento, já que o time briga por vaga na pré-Libertadores.

Votação de impeachment de Augusto

Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, havia marcado a reunião de votação do impeachment de Augusto Melo na última quinta-feira (21).

Caso a maioria simples no Conselho aprove o impeachment de Augusto, o presidente será afastado imediatamente do cargo, que será assumido de forma temporária por Osmar Stabile, primeiro vice-presidente do clube. A votação no Conselho será secreta.

Além disso, se o Conselho der parecer positivo quanto ao impeachment, Romeu terá de definir uma data para a Assembleia Geral, que é a última instância do processo de destituição, com a participação dos associados do clube.

Segundo apuração da Gazeta Esportiva, a Assembleia só deve ocorrer em 2025, ainda sem data definida.

Nesse cenário, Augusto permaneceria afastado de suas funções até a divulgação do resultado final da Assembleia Geral. Se os sócios endossarem que ele deve deixar o cargo, o mandatário será definitivamente destituído.

Se o impeachment não passar no Conselho Deliberativo, o caso será encerrado e Augusto Melo continuará normalmente no cargo de presidente. Isso, no entanto, não exclui a possibilidade de um novo processo de afastamento no futuro.

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