Aos 36 anos, Ángel di María está logicamente mais perto do fim da carreira do que do auge. E, assim, traça planos para o futuro – que inclui, claro, a continuação no futebol.
De contrato renovado com o Benfica por mais uma temporada, e já fora da seleção da Argentina após a despedida com título na Copa América, o atacante quer ser técnico.
“Estou fazendo curso de treinador. Nunca se sabe”, disse o jogador, em entrevista exclusiva à ESPN Argentina. Nela, Di María até garante já ter um auxiliar pronto para “assumir” a função quando a nova carreira começar.
“Auxiliar eu já tenho porque Paredes me botou pressão. Já conversamos desde Paris [foram colegas de PSG] sobre isso. Nossas famílias são amigas, é uma relação muito bonita. Mas ainda não estou pensando no depois. Sinto que posso dar muito mais”.
Se já cogita a carreira de técnico, Di María é capaz de dizer qual foi o melhor que teve na carreira. E a lista de grandes nomes que dirigiram o argentino é imensa…
Entre nomes como José Mourinho e Carlo Ancelotti, que foram seus comandantes no Real Madrid, o atacante preferiu dar destaque aos que conheceu na seleção como melhores. Já o pior não poderia ser outro.
“É difícil… Scaloni sem dúvida, é um grande treinador em todos os sentidos. Pela comissão que tem, pela conexão com os jogadores e como planeja as partidas, é perfeito. Um dos melhores”, exaltou Di María.
“Depois Alejandro (Sabella) foi um treinador que me marcou muitíssimo, aprendi demais com ele. Depois é difícil porque tive muitos técnicos, como Mourinho, Ancelotti. O pior é Van Gaal, isso é garantido. Se tinha alguma dúvida, já tiro esse antes (risos)”.
A experiência do atacante com Van Gaal durou apenas uma temporada, a única em que Di María vestiu a icônica camisa 7 do Manchester United. Após não se encaixar no clube e na filosofia do treinador, ele se transferiu para o PSG para “largar” o holandês.