O Vasco largou na frente na semifinal da Copa do Brasil e, de virada, venceu o Fluminense por 2 a 1, no jogo de ida. E o técnico Fernando Diniz elogiou bastante o clima promovido pela torcida cruz-maltina no Maracanã.

Em coletiva após a vitória, Diniz citou a importância da energia dos torcedores para comandarem a virada e disse que, além de São Januário, o Maracanã também é casa do Vasco.

“A importância da torcida é fundamental, o nosso melhor jogador, sempre. A torcida do Vasco é algo incrível, chega às vezes ser inacreditável o quanto eles conseguem apoiar, uma torcida tão machucada nesses últimos anos. É um sonho muito grande poder fazer a torcida do Vasco feliz, é o que vamos tentar”, disse.

“O torcedor do Vasco é algo fantástico, é uma coisa muito linda que eles fazem. O time está aprendendo cada vez mais a importância que o torcedor do Vasco tem e está se conectando cada vez mais, apesar das nossas falhas, dos momentos que deixamos o torcedor na mão, que a gente reconhece quando perde cinco seguidas, quando perdemos jogos em casa, quando relaxamos quando não é para relaxar. Mas é um time que está aprendendo a ser Vasco gigante, como é gigante a história do Vasco”, prosseguiu.

“Gratidão e agradecer ao torcedor por tudo o que ele tem feito pelo time, peço encarecidamente que ele (torcedor) venha de novo (ao Maracanã) e nos apoie, ele faz muita diferença e os jogadores aprendem cada vez mais, se sentem cada vez menos pressionados e mais motivados para jogarem com a torcida, isso é ser Vasco. Ser Vasco não é fácil para o jogador, se a torcida jogar no Vasco, não é para qualquer um. Se a torcida, do mesmo jeito que ela deve empolgar, motivar o jogador, muitas vezes ela pode pressionar e o jogador se sentir encolhido. Jogar no Vasco não é para todo mundo, esses jogadores vão aprendendo o que é jogar no Vasco e gostam, cada vez mais, da presença maciça do torcedor. Eu adoro o estádio cheio, a torcida fazendo essa festa. É uma festa brilhante e a gente espera, acredita e quer muito trazer essa alegria para a torcida”, disse.

“São Januário é a casa do Vasco, e a torcida, ali é um estádio diferente, a gente gosta de jogar lá também, embora a gente não tenha aproveitado tanto o mando, embora historicamente o Vasco consegue. Fizemos muitas boas apresentações boas lá que não conseguimos terminar com vitória. O Maracanã também é casa do Vasco, o Vasco foi campeão aqui com Roberto Diniz, com Felipe, Pedrinho e Edmundo na João Havelange. Aqui é a casa do Vasco, como São Januário também é, é uma casa maior, mas também é a casa do Vasco. Só ver a festa que a torcida fez e o time se sente bem aqui como em São Januário. É um privilégio ter duas casa, uma um pouco maior (risos).”

Sobre a vantagem de um gol no agregado, Diniz citou que ela é mínima e pediu foco total para o jogo de volta, no domingo (14), novamente no Maracanã.

“É uma vantagem, no fundo é como se fosse o primeiro tempo, está 2 a 1, acabou o primeiro tempo e tem mais um tempo para decidir. Não tem absolutamente nada ganho, a gente precisa encarar o jogo com muita seriedade. Mais ou menos como se fosse hoje no primeiro tempo, o Fluminense terminou ganhando e tivemos que correr atrás no segundo tempo. Agora só terminou o primeiro tempo, são 180 minutos, temos que procurar ficar focados, corrigir o que tivemos de errado hoje e encarar o jogo de domingo com a máxima seriedade, respeitar o nosso adversário.”

Com a virada, o Vasco pode até empatar o jogo que volta que se garante na final da Copa do Brasil, contra o vencedor do duelo entre Corinthians e Cruzeiro. Já o Flu, precisa de uma vantagem por no mínimo dois gols para avançar.

Próximos jogos do Vasco: