Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (13), o técnico da seleção brasileira, Dorival Júnior, confirmou a escalação para o duelo contra a Venezuela, nesta quinta-feira (14), às 18h (de Brasília), pelas eliminatórias da Copa do Mundo 2026.

De acordo com o treinador, ele vai repetir a equipe que goleou o Peru por 4 a 0, em outubro, com apenas uma alteração “forçada”.

A única mudança será a entrada de Vinicius Jr., que não foi convocado na última Data Fifa por estar lesionado, e a saída de Rodrygo, que está machucado e não foi chamado para as partidas de novembro.

Segundo Dorival, o meio-campo com Bruno Guimarães e Gerson será mantido, e a contusão de André, revelada nesta quarta, não influenciou em sua decisão.

“Já tinha a ideia de repetir o time. Não tive dúvidas. Naturalmente, eu conto com todos eles, enfim, com todos os que estão aqui. São nomes que terão oportunidades. André, quando entrou, foi positivo, o Paquetá vinha tentando encontrar o melhor momento, tudo é questão de tempo, mas a definição (do time titular) já havia decidido”, salientou o comandante.

Assim, o Brasil jogará com: Ederson; Vanderson, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Abner; Bruno Guimarães, Gerson e Raphinha; Vinicius Jr., Savinho e Igor Jesus.

Questionado sobre a preferência por Gerson ao invés de Lucas Paquetá, o técnico disse ter “confiança” no atleta do West Ham, mas exaltou a grande fase do craque do Flamengo.

“Acho que ninguém deixa de ser titular. Preciso de decisões e definições. Acredito que ninguém possa ignorar o momento do Gerson em um período considerável. Tenho muita confiança no Paquetá. Na partida anterior, lá no Chile, com a entrada do Gerson e a saída do Paquetá, nós ganhamos uma mobilidade. Tenho muita confiança nele. Pode ser que ele entre em uma outra função, não necessariamente na vaga do Gerson. Todos podem estar atuando a qualquer momento”, argumentou.

Dorival também comemorou o retorno de Vini Jr. à seleção brasileira e disse que foi um “erro” o astro do Real Madrid não ganhar a Bola de Ouro.

“Sinceramente, primeiro, o Rodri tem os seus merecimentos. É um grande jogador. Houve um equívoco de quem tem avaliado. Se é um prêmio individual, o melhor foi o Vini”, opinou.

“Não aconteceu, não acredito que ele deva ficar voltando a esse momento. A maior conquista que ele teve foi ter adquirido o respeito do povo brasileiro. Houve um erro muito grande e ele, por tudo o que realizou, foi o cara mais importante, decisivo e letal”, seguiu.

“Ele continuará esse processo de busca, é um atleta que se reinventa, passou por várias situações e não perder a condição de ser um protagonista. Espero que ele continue melhorando, crescendo, e que ele tenha uma grande conquista coletiva, com todos nós o ajudando a conquistar”, completou.

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