Pep Guardiola rebateu as declarações dadas por Mikel Arteta, que disse ter informações privilegiadas sobre as estratégias do Manchester City dos tempos em que foi auxiliar do clube.

Na última terça-feira (24), o comandante do Arsenal respondeu às reclamações de jogadores do City sobre o uso de estratégias obscuras de seu time durante o empate em 2 a 2 entre os clubes no Etihad Stadium.

Auxiliar de Guardiola entre 2016 e 2019, Arteta deu uma resposta enigmática afirmando: “Fiquei lá por quatro anos. Sei de todas as informações, acredite em mim”.

O treinador dos Gunners quis dizer que o City usa das mesmas táticas, mas Guardiola não ficou nem um pouco satisfeito e cobrou explicações sobre a clareza da declaração do antigo colega.

“Ele disse isso?”, respondeu Pep. “Da próxima vez ele tem que ser mais claro sobre o que exatamente isso significa. Ele disse que esteve aqui quatro anos e sabemos exatamente o que aconteceu aqui, porque pode estar relacionado em todo o processo agora com 115 acusações; talvez seja sobre isso. Ele sabe informações sobre isso, talvez”.

“Espero que essa pergunta tenha sido feita. Ele pode responder exatamente o que significa quando ele disse que estava aqui e sabe o que está acontecendo aqui, e em vez de estar nas nuvens, lá [aponta acima dele] para ser mais preciso”, completou.

Antes amigos, Arteta e Guardiola já não possuem mais uma relação tão amistosa por conta das disputas pelos títulos da Premier League dos últimos dois anos, mesmo com o comandante dos Gunners tendo afirmado anteriormente que a amizade não seria afetada pela rivalidade.

O jogo no Etihad ameaçou explodir em diferentes momentos e as câmeras flagraram Erling Haaland jogando a bola na cabeça de Gabriel Magalhães após o gol de empate de John Stones nos acréscimos.

Guardiola, porém, diz que não se importa quando uma rivalidade se transforma em “guerra” em campo.

“Eu diria que às vezes as emoções estão muito presentes. Gabriel disse isso perfeitamente na coletiva de imprensa após a partida, então, isso é uma guerra, temos que provocar o adversário, empurrá-lo, e no final, o que você pode fazer?”, começou.

“Então, temos que, entender que, ok, você me provoca, ok, eu estou lá. Você quer uma guerra? Agora é guerra”, finalizou.