São apenas três jogos pela seleção brasileira, com 35 minutos em campo. Mesmo com o pouco tempo, tudo o que envolve Estêvão leva a uma grande expectativa por tudo que a joia do Palmeiras promete ser ao futebol mundial.

Em entrevista exclusiva ao SportsCenter neste domingo (17), o atacante falou sobre a vontade de ter mais minutos com a Amarelinha.

“Sempre tenho dado o melhor nos treinos. A gente espera ter mais minutos, mas a decisão é do professor.”

Sobre a relação com Dorival Júnior, Estêvão revelou que o treinador dá conselhos e pede para que ele jogue sem nenhuma pressão.

“Dorival sempre conversa com a gente, bate uma altinha. Me fala para ser leve, aproveitar o melhor futebol. Às vezes se sente impressionado, aí vem um colega e o professor para te acolher, ser você mesmo”, disse o atacante, antes de revelar inspiração em Neymar e a impressão que tem ao encontrar grandes estrelas do futebol mundial.

“Tem vários jogadores que me espelho, mas posso falar que o que mais me encantou foi o Neymar, porque é quem eu mais vi jogar. Na seleção você encontra com jogadores que se espelha lá fora, que jogam Premier League e LALIGA, então sempre tenta conversar bastante.”

“Como atacante, eu sempre vejo Vini, Raphinha, o Rodrygo na outra [convocação] também. Sempre que posso, peço conselhos, converso, porque vivo uma realidade diferente. Tem que sempre estar aprendendo com eles.”

Na seleção, Estêvão está à vontade para jogar em qualquer posição do ataque. E o estilo ‘coringa’ vem desde a base do Palmeiras.

“Desde a base no Palmeiras o João Paulo Sampaio fala para jogar em várias posições. Eu joguei no meio, na esquerda. Desde sempre joguei no meio e é onde eu me sinto mais a vontade. Fui levado para a beirada, porque era muito franzino, para escapar do contato. Mas tem que sempre estar preparado para jogar onde estiver oportunidade. Se [o Dorival] precisar, não é problema, não (risos).”

Já vendido ao Chelsea, Estêvão irá se transferir ao clube inglês ao completar 18 anos. Sobre a expectativa de disputar a Premier League, a joia revelou ansiedade e brincou sobre a pouca familiaridade com a língua inglesa.

“Ainda não fui para a Inglaterra, então bate a curiosidade e a ansiedade. Inglês está complicado (risos), mas sempre que tenho a oportunidade, pergunto para eles. Tem me falado bastante, mas ainda bate o nervosismo para quando chegar lá. Falam do frio, que é intenso, que não tem muito sol. Falam que o país é respeitoso, e o campeonato é um dos melhores do mundo.”

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