Estêvão foi chamado de Messinho por muito tempo. Desde que ganhou destaque na base do Cruzeiro, ainda antes de chegar ao Palmeiras, as notícias sobre o então promissor jogador sempre faziam referência ao apelido, que veio da forma de jogar e a habilidade com a perna esquerda. A alcunha já ficou para trás, mas o destino deve proporcionar um encontro marcante no próximo ano: um duelo contra Lionel Messi.
O Palmeiras, do agora ex-Messinho, caiu no grupo do Inter Miami, de Messi, no Mundial de Clubes de 2025 — torneio que será um dos últimos atos de Estêvão pelo time alviverde antes de ir para o Chelsea. Ainda faltam alguns meses, mas o jogador palmeirense já projeta o confronto e sonha com o encontro com o argentino.
“Na hora que a gente caiu no grupo dele eu nem acreditei que vou enfrentar meu maior ídolo, um cara que é uma referência dentro e fora de campo para mim. Vai ser um momento especial, não só para mim, mas para todos os palmeirenses, os jogadores. Acho que vai ser muito importante”, disse, em entrevista à ESPN, durante o Prêmio ESPN Bola de Prata Aposta Ganha.
O atacante pensa em levar a melhor na partida, claro, mas também promete tietar o ídolo.
“Vou pedir a camisa dele! Quem sabe fazer um gol, ganhar o jogo…. Acho que é o mais importante. Se Deus quiser, vai dar tudo certo”, completou.
Apesar de não esconder a idolatria por Messi, Estêvão também deixou claro que não curte o apelido e que quer ser lembrado pelo próprio nome.
“Desde pequeno, ser chamado de Messinho, confesso que não gosto. Desde os dez anos, na base do Cruzeiro. Não gosto de comparações. Para quem não sabe lidar, atrapalha bastante. Com 17 anos, não tenho tempo a perder ouvindo críticas. Quero ser feliz, amo jogar futebol, quero desfrutar ao máximo. Eu sendo Estêvão está muito bom”, afirmou, na live do Bola de Prata.