O Internacional reencontrou o caminho das vitórias no Campeonato Brasileiro depois de uma sequência para lá de negativa. Um personagem que chegou justamente no bom momento foi Bruno Tabata.
O atacante tem cinco jogos pelo Colorado, com três vitórias e apenas uma derrota. Além disso, tem duas assistências e um gol marcado, justamente em sua estreia, quando fez o tento do triunfo sobre o Juventude.
“Cheguei em um momento conturbado no Inter. Pós-enchente, o clube não estava conseguindo buscar os resultados. Claro que gera pressão. Sinto que estou aqui há bastante tempo, por tudo que envolve esse início bom. O clube também conseguindo melhorar os resultados em campo. Estou muito feliz com esse início no Inter. As pessoas me acolheram muito bem”, disse em entrevista exclusiva à ESPN.
Dentro do clube gaúcho, Tabata encontrou sintonia com Roger Machado. O camisa 17 não poupou elogios ao comandante do Inter.
“É muito fácil quando o treinador entende as características do jogador. E eu sinto que o Roger e a comissão toda entendem muito. Isso tudo facilitou, e eu pude dar uma resposta positiva. Tem tudo para que a gente possa seguir melhorando, continuar nessa pegada”, afirmou.
“A gente sente conforto com a forma de trabalhar do Roger. Eu não tinha trabalhado com ele ainda, mas já sabia que era um grande treinador. A gente entende o motivo de todos respeitarem e gostarem tanto dele. Todo mundo abraça muito. Ele taticamente sabe muito. Ele dá boas instruções sobre cada oponente. A gente melhorou bastante”, seguiu.
“Sinto que todo mundo entendeu a ideia dele. É um fator bom. Quando grupo e treinador estão alinhados dentro de campo, tanto nas vitórias quanto nas derrotas, a gente sabe o que tem que fazer. Futebol é sequência e confiança, e o Roger tem conseguido dar isso para a gente”, acrescentou.
O que aconteceu no Palmeiras?
Formado na base do Atlético-MG, Bruno Tabata fez a maior parte de sua carreira em Portugal, chegando a se destacar no gigante Sporting. Em 2022, porém, retornou ao seu país para defender o Palmeiras.
No Alviverde, porém, não conseguiu repetir o nível de atuações, sofreu com lesões e, no início do ano, foi emprestado ao Qatar SC. Seis meses depois, em vez de retornar à Academia de Futebol, se mudou para o Beira-Rio. À ESPN, o atacante abriu o jogo sobre a mudança de clube.
“A gente entende que o futebol, para o torcedor, é paixão. Mas tem muita coisa no futebol que a gente não consegue entender. O futebol é confiança, sequência, onde o cara se encaixa melhor. Eu não vou ser o último nem o primeiro jogador que vai para um clube e não consegue ir bem. Isso não faz de mim melhor ou pior jogador”, afirmou.
“Quando cheguei ao Palmeiras era um momento diferente desse de agora no Inter. Eu acredito que o Inter precisava muito mais de mim do que o Palmeiras precisava naquele momento. É uma coisa que eu entendo hoje. Encarei com naturalidade. Infelizmente não tive sequência”, continuou.
“No Palmeiras, eu joguei 12 partidas como titular em um ano. É pouco. No Inter, tenho tido sequência, tenho mostrando o meu futebol. A gente tem que continuar mantendo o trabalho e evoluindo. Me sinto feliz aqui. Quando teve a enchente, ajudou o clube a se unir e se juntar. Estou feliz com isso. E esperançoso”, finalizou.
Jogador do Internacional concedeu entrevista exclusiva à ESPN
Próximos jogos do Internacional:
Fortaleza (C): 11/9, 19h30 (de Brasília) – Brasileirão
Cuiabá (C) – 16/9, 20h (de Brasília) – Brasileirão
São Paulo (F) – 22/9, 18h30 (de Brasília) – Brasileirão