O Botafogo deixou o Maracanã com um gosto para lá de amargo ao empatar com o Criciúma por 1 a 1, nesta sexta-feira (18). A situação poderia ter sido diferente se o gol de Alexander Barboza, aos 55 minutos do segundo tempo, tivesse sido validado.

No último lance da partida, o zagueiro aproveitou rebote do goleiro Gustavo, dividiu com a zaga do Criciúma e estufou as redes. No entanto, o auxiliar Daniel Paulo Ziolli marcou infração do jogador do Botafogo e anulou o gol no campo de jogo, em decisão confirmada pelo VAR.

Mas a equipe de arbitragem liderada por Matheus Delgado Candançan acertou em invalidar o gol que daria a vitória ao time carioca? Pelo que diz a regra atual, sim.

“O gol anulado do Botafogo contra o Criciúma é um lance factual. Ou seja, não cabe interpretação pela regra do jogo. O árbitro e o VAR só precisam analisar se há um toque no braço do Barboza. E esse toque existiu”, afirmou Renata Ruel, comentarista de arbitragem da ESPN.

“E há imediatez no gol: imediatamente após o toque no braço, o Barboza faz o gol. Pela regra hoje, o gol tem que ser anulado. Não cabe interpretação nesse tipo de lance. Foi muito bem o assistente que conseguiu ver no campo de jogo, e nesse caso o VAR só ratificou a decisão”, completou.

Com o tropeço em casa, o Botafogo desperdiça a chance de abrir vantagem na liderança do Campeonato Brasileiro e agora corre risco de ver o Palmeiras entrar na briga pelo primeiro lugar. O Fogão chegou a 61 pontos, enquanto o Verdão, que joga contra o Juventude no domingo (20), tem 57.

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