A carreira de um jogador de futebol é marcada por altos e baixos. Um exemplo é o que aconteceu com Origi. Herói do Liverpool na conquista da Uefa Champions League de 2018, o atacante belga entrou em declínio e, sem espaço no Milan, tem o futuro indefinido.

Fora dos planos do técnico Paulo Fonseca, Origi sequer vem treinando no clube rossonero. Segundo o jornal italiano La Gazzetta dello Sport, o atacante vem mantendo a forma física com um personal trainer.

“Alguns viram em Florença, outros em Roma. O Milan optou por não deixar Origi treinar com Fonseca e o liberou para treinar individualmente, com personal trainer, sem a possibilidade de ajudar na Série A nem na Liga dos Campeões”, escreveu o jornal.

Anunciado em julho de 2022, Origi chegou de graça e se tornou um peso para o Milan. Com apenas dois gols em 36 partidas, o atacante tem contrato até 30 de junho de 2026 e seu salário é de 300 mil euros (cerca de R$ 1,8 milhão) por mês.

Na época, parecia ser um bom investimento. Afinal, Origi carregava no currículo o título de herói do Liverpool na conquista da Champions League de 2018. Foram três gols na semifinal e final.

Diante das ausências de Mohamed Salah e Roberto Firmino, Origi foi titular no jogo de volta da semifinal contra o Barcelona e, com dois gols, liderou a virada do Liverpool, que garantiu a presença na final com uma vitória por 4 a 0, depois de perder por 3 a 0 na ida. Na grande decisão, saiu do banco de reservas para sacramentar o título sobre o Tottenham.

Agora, Origi aguarda uma definição sobre seu futuro para dar a volta por cima e reencontrar o futebol que o fez ser apontado como o sucessor de Romelu Lukaku na seleção da Bélgica.