O empate por 1 a 1 entre Flamengo e Palmeiras, neste domingo (11), pelo Campeonato Brasileiro, foi marcado por um episódio envolvendo a presidente do Verdão, Leila Pereira, no Maracanã.

Segundo diferentes fontes ouvidas pela ESPN, a dirigente se encaminhava ao espaço reservado à delegação do clube visitante no estádio, mas acabou sendo impedida de passar em frente ao camarote do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, como normalmente acontece em partidas na arena.

De acordo com vários relatos de fontes do Palmeiras e do Flamengo, além de pessoas próximas a Leila, a dona da Crefisa foi avisada por quatro seguranças de que não poderia passar por aquele caminho.

Dirigentes palestrinos, então, procuraram representantes do Rubro-Negro, que lamentaram o fato, mas disseram que não tinham como interceder no caso, já que se tratava de uma determinação do Governo.

Com isso, a presidente alviverde teve que sair do espaço e tomar um elevador ao lado de vários torcedores rubro-negros, descendo até outro setor do Maracanã.

Na sequência, caminhou ainda entre centenas de outros fãs flamenguistas em uma área reservada à torcida da casa antes de conseguir acessar o camarote dos visitantes por outro trajeto no interior do estádio.

A ESPN procurou a assessoria de comunicação do Governo do Rio de Janeiro, mas não teve resposta até a publicação desta reportagem.

Caso um posicionamento seja enviado, a matéria será atualizada.

Palmeiras vê retaliação

A ESPN apurou que o Palmeiras enxergou a questão como uma retaliação do governador fluminense pelo que ocorreu no Allianz Parque na última quarta-feira (7), em jogo pela Copa do Brasil.

Na ocasião, o Verdão impediu que Cláudio Castro e cerca de 15 convidados acessassem os vestiários da casa palestrina, o que gerou uma enorme confusão envolvendo seguranças, cartolas e “aspones” em geral.

A justificativa palmeirense naquele momento foi que os atletas ainda estavam descendo do campo e circulando pela área. Com isso, foi pedido que eles aguardassem por alguns minutos.

Posteriormente, o diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, liberou a entrada de Castro e seu filho nos vestiários, mas impediu que o restante da comitiva ingressasse no local.

Com isso, teve início outra confusão, com uma pessoa não identificada bradando ameaças e lembrando Barros que ele iria jogar no Maracanã neste final de semana, em uma indicação de que algo poderia acontecer.

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