A eliminação na semifinal da Copa do Brasil marcou o último ato de Leonardo Jardim à frente do Cruzeiro. Segundo apurou a ESPN, o treinador está decidido a deixar o clube por “questões pessoais” que vão além do projeto esportivo da Raposa. Ele chegou até mesmo a se despedir do elenco ainda nos vestiários da Neo Química Arena.

Com aval do dono da SAF celeste, Pedro Lourenço, clube e técnico vão rescindir de maneira amigável o contrato que era válido até dezembro de 2026.

Fontes ouvidas pela ESPN trataram a decisão do português como irreversível, com o treinador já inclinado à saída independentemente do resultado contra o Corinthians, quando o Cruzeiro foi superado nos pênaltis na Neo Química Arena e se despediu da Copa do Brasil.

Ainda segundo soube a reportagem, o desejo de Leonardo Jardim é ficar um período afastado dos campos para resolver questões particulares.

Tite é nome forte nos bastidores, mas enfrenta rejeição

Decidido a voltar ao futebol após um período afastado por questões particulares, Tite é nome forte nos bastidores do Cruzeiro ao posto de técnico após a definição sobre a saída de Jardim.

Como a ESPN antecipou na última sexta-feira, o gaúcho foi oferecido à Raposa. O gaúcho tem como prioridade assumir uma equipe da Europa, mas não descarta ouvir projetos no Brasil.

Ainda assim, como também soube a reportagem, o nome de Tite sofre com certa rejeição nos bastidores da Raposa. Pesa também a relação ruim com Gabigol, que chegou a criticar abertamente a forma como foi tratado pelo técnico nos tempos de Flamengo.

Paulo Pezzolano e Martin Anselmi são opções; Artur Jorge está descartado

Além de Tite, o Cruzeiro tem outras duas opções bem avaliadas nos bastidores. A primeira é um velho conhecido: Paulo Pezzolano. O uruguaio de 42 anos, que trabalhou na Raposa entre 2023 e 2024, é um nome forte na Toca da Raposa.

Quem também está no radar celeste neste momento é o argentino Martin Anselmi, que fez sucesso à frente do Independiente del Valle e que comandou o Porto no Mundial de Clubes da Fifa disputado nos Estados Unidos.

Já o português Artur Jorge, ex-Botafogo, chegou a ser consultado para o cargo para o cargo, mas está fora de cogitação neste momento. O treinador tem multa na casa dos 6 milhões de dólares (cerca de R$ 32,5 milhões) com o Al Rayyan, do Qatar, e não será liberado.