O título da Copa do Brasil de 2024 será decidido neste domingo (10), na Arena MRV, em Belo Horizonte (MG). Após ter vencido o jogo de ida por 3 a 1, o Flamengo pode perder por até um gol de diferença para o Atlético-MG que levanta a taça. Porém, se depender da torcida mineira, o ‘Galo ferido’ estará ainda mais forte e pronto para a virada.

Thiago Scap, desenvolvedor das artes que serão vistas nos mosaicos na Arena MRV na grande decisão, concedeu entrevista exclusiva ao ESPN.com.br e prometeu ‘a maior festa que o Brasil já viu’. Além disso, ainda fez questão de citar a ‘surpresa’ preparada pelos atleticanos e que será vista no palco da final.

“Expectativa de fazer a maior festa que o Brasil já viu nas arquibancadas. Ajudar, motivar e impulsionar o time no que seria uma virada histórica. Um jogo desse tamanho pede uma festa desse tamanho. Vai ser a maior festa de papel picado, com o maior mosaico 3D já feito. Também teremos o maior mosaico de bandeirinhas já feito, com uma mega festa com fogos de artifício”, disse o torcedor.

A derrota por 3 a 1 no Maracanã não desanimou nem um pouco o torcedor do Atlético-MG que desde quinta-feira (7) está passando o dia na Arena MRV na confecção dos materiais que serão exibidos no duelo contra o Flamengo. O ‘Eu Acredito’ do atleticano é entoado pelos cantos do estádio, que, segundo os torcedores, irá pulsar no domingo.

“O atleticano está acostumado a reverter dois gols de vantagem. 2 a 0 contra é a senha para o torcedor falar com Deus. Se fosse 1 a 0 para o Galo ou 1 a 1, acho que eu estaria mais nervoso e menos confiante do que eu estou agora. Sei que o 2 a 0 de desvantagem traz uma gana de lembranças de outrora, viradas históricas que tivemos. É totalmente possível de fazer”, afirmou Thiago.

Cláudio Henrique, diretor de patrimônio da torcida Galoucura, também conversou com o ESPN.com.br e disse que vencer uma final contra o Flamengo teria um ‘gosto especial’ que poderia fazer até a torcida ‘lavar a alma por 1981’.

“Teria um gosto muito especial por ser contra o Flamengo. Ganhar do Flamengo vai ser para o meu pai e para meus avós que há muito tempo querem isso. Fora do nosso eixo, o Flamengo é nosso arquirrival. A gente vai ganhar esse título em cima do Flamengo. Talvez, esse título vai lavar nossa alma de 1981”, desabafou.

O diretor ainda acrescentou dizendo que, contra o Flamengo, o Atlético só tem duas opções: vencer ou vencer.

“A gente odeia de coração. Sempre que a gente joga contra o Flamengo é isso aí, tem que vencer. A gente quer levar esse espírito para o jogador e mostrar para todo mundo que contra eles não tem como. É vencer ou vencer”, finalizou.

Thiago Scap também enfatizou a rivalidade com o Flamengo. O artista disse ainda que, para o atleticano, vencer do Cruzeiro ou do time rubro-negro ‘tem o mesmo peso’.

“Para mim, é uma rivalidade tão grande quanto a do clássico mineiro. Cruzeiro é nosso maior rival, só que regional. Flamengo se tornou uma rivalidade histórica por dor, sofrimento e raiva. Criou-se isso. Flamengo e Cruzeiro, para o atleticano, acredito que têm o mesmo peso.

Quando questionado sobre a opinião de parte da torcida do Flamengo, que afirma que a rivalidade é ‘unilateral’, Thiago foi direto: “O que eles pensam da gente, se é rivalidade unilateral ou não, pouco importa”.

O que aconteceu em 1981?

Após Flamengo e Atlético-MG terminarem com 8 pontos no Grupo 3 da fase de grupos da CONMEBOL Libertadores daquele ano, um jogo de desempate teve que ser realizado em um campo neutro. No Serra Dourada, em Goiânia, a partida foi marcada pelos cinco cartões vermelhos dados por José Roberto Wright a jogadores atleticanos.

Por falta de atletas em campo, o Atlético-MG perdeu por W.O e foi eliminado da competição. Já o Flamengo, foi campeão após vencer Deportivo Cali, Jorge Wilstermann e Cobreloa, este último na final.

Próximos jogos do Atlético-MG:

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