Segundo apurou a ESPN, o Manchester City apresentou nesta sexta-feira (10) uma oferta formal ao Palmeiras para a compra do zagueiro Vitor Reis, de 18 anos.
De acordo com fontes, porém, os valores são diferentes dos noticiados pela mídia nos últimos dias, não alcançando os 40 milhões de euros (R$ 250 milhões) estimados pelo atleta.
No momento, o clube discute o tema internamente e debate os próximos passos em relação do jovem prata-da-casa. A proposta, porém, ficou longe dos 40 milhões de euros fixos cogitados.
A intenção do time paulista segue sendo segurar o atleta pelo menos até a disputa do Mundial de Clubes da Fifa, no meio do ano, nos Estados Unidos.
Ao mesmo tempo, o City busca outro zagueiro no mercado: o também jovem Abdukodir Khusanov, de 20 anos, do Lens.
Com a recusa do Palmeiras, o uzbeque deve virar a principal opção agora para os ingleses no mercado, com uma transferência próxima de ser fechada.
Em entrevista nesta sexta ao jornal The New York Times, a presidente do Verdão, Leila Pereira, deixou claro que não tem pressa de negociar Vitor.
“Ele é uma das nossas crias da Academia. Ele é extremamente talentoso e muito importante para o nosso time. Nós queremos contar com ele no Mundial”, iniciou a mandatária.
“Vários clubes europeus estão interessados. No momento, temos sondagens de vários clubes, mas sem oferta oficial. Ele ainda tem contrato, mas, se chegar algo interessante para o Palmeiras e para o Vitor, nós vamos sentar e conversar”, acrescentou.
Na última quinta-feira (9), Osvaldo Pascoal, comentarista dos canais Disney, trouxe informações sobre um pedido de Abel Ferreira em segurar o defensor para a disputa do Mundial.
Ainda ao jornal norte-americano, Leila disse que não há pressa para vender e citou como a competição nos Estados Unidos ajudará a valorizar ativos do clube.
“O Estêvão vai para o Chelsea depois do Mundial. Se tiver alguma negociação oficial, o valor é muito importante e ele nos deixará depois da competição”, lembrou.
“Gostaria de dizer que há muitas informações incorretas. O Palmeiras não tem pressa em vender. O Mundial tem extrema importância e nós precisamos do Vitor”, finalizou.
Vale lembrar que o Palmeiras tem 100% dos direitos do defensor, que chegou ao clube em 2016, com apenas 10 anos. Ou seja: todo o dinheiro de uma possível transferência ficaria nos cofres alviverdes.
*Colaborou Rob Dawson, de Manchester (ING)
