Depois de um mês de espera, o Atlético-MG disputa neste sábado (30), às 17h (de Brasília), a final da CONMEBOL Libertadores contra o Botafogo com transmissão ao vivo do Disney+. Os resultados recentes do Galo, porém, não são os melhores.

Desde a classificação contra o River Plate para a decisão, o time mineiro disputou oito jogos e não conseguiu vencer nenhum. Para Gabriel Milito, porém, isso tem uma explicação. Em entrevista coletiva antes da decisão, o treinador disse que sentiu o foco do seu time ficando apenas na Libertadores.

“Quando voltamos de Buenos Aires com a classificação para a final, eu senti que a equipe ficou em Buenos Aires. Isso é um erro, mas humano. Quando se tem a partida mais importante do continente, mas temos que jogar partidas, a cabeça acaba ficando nessa final. Mas agora estamos de volta a Buenos Aires”, disse.

Isso, porém, não tira a confiança do argentino, que relembrou a forma como sua equipe jogou durante toda a campanha e reforçou que esse será o espírito visto na final no Monumental.

“A linha de jogo será a que a equipe mostrou em toda Copa Libertadores. Seremos uma equipe valente, se o rival permitir teremos a bola, defender longe do nosso gol. Ser a equipe que fomos nessa Libertadores. Claro que há mudanças com relações aos rivais. Mas não podemos nos separar do que sentimos e fizemos até aqui. Precisamos competir coletivamente de forma perfeita. E a equipe fez isso. Essa é minha maior confiança”, afirmou.

Milito ainda foi questionado sobre o poderio ofensivo do time do Botafogo, com o quarteto de ataque vivendo grande fase dentro de campo. O treinador não poupo elogios aos rivais, mas deu uma espécie de receita de como eles podem ser parados.

“Nos preparamos levando em conta o poderio ofensivo que eles têm. Por conta de seu posicionamento no campo, que te deixa pressionado atrás até a bola chegar em Savarino, Almada, Luiz Henrique, Igor Jesus… esses jogadores são tão bons que às vezes parecem incontroláveis. Mas a estrutura para nos defender temos de maneira clara. Se estamos pressionando alto, porque precisamos atacar, é fundamental estar perto deles, dos possíveis receptores, porque a transição deles quando estão defendendo é rápida para encontrar Luiz Henrique, Savarino, Almada”, avaliou.

“Para evitar isso, é importante evitar perder a bola e todos os ataques terminarem em finalização. Se nossos ataques forem interrompidos, aí temos um plano para tentar interromper essa perda. Quando a equipe estiver atacando, temos que mirar o possível receptor rival. Se eles têm um segundo, um metro de vantagem, eles são muito perigosos”, finalizou.

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