Lionel Messi já está no centro de uma polêmica antes mesmo de a bola rolar para o confronto da Argentina contra o Paraguai, nesta quinta-feira (14), pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.

Diretor da Associação Paraguaia de Futebol (APF), Fernando Villasboa comunicou a proibição à presença de torcedores com camisas do craque, da seleção ou clube da Argentina e equipes que apresentem nomes de jogadores de outros países nas arquibancadas do Defensores del Chaco, em Assunção.

“Não permitiremos camisa do outro time. Não é nada contra o Messi. Respeitamos as carreiras de todos os jogadores. É que o campo é muito importante para nós”, disse.

“Não tenho nada a ver com a proibição de camisetas”, revelou o argentino Gustavo Alfaro, técnico da seleção do Paraguai. “Não tinha ideia disso. Acho que a ideia é reduzir a margem de uma possível fonte de conflito. Messi é nosso rival, desejo a ele o melhor jogo da vida contra o Peru, mas não amanhã (hoje)”.

Por outro lado, Lionel Scaloni, treinador da seleção da Argentina, fez questão de ressaltar que o impacto global do camisa 10, maior artilheiro do país em todos os tempos e campeão da Copa do Mundo de 2022, é muito maior.

“Logicamente, para o jogador de futebol paraguaio, para o torcedor, todos eles querem vestir a camisa da seleção nacional. Mas Leo [Messi] é mais forte do que tudo isso e haverá camisas da Argentina”, disse Scaloni em entrevista coletiva na quarta-feira.

“Não significa que não torçam pelo Paraguai. Acho bom que o pessoal do futebol reconheça o que ele é. E não é porque você tem uma camisa que você vira um torcedor argentino”.

A Argentina está na liderança da classificação sul-americana com 22 pontos, três à frente da Colômbia. Após a partida contra o Paraguai, eles receberão o Peru, em 19 de novembro.