O Real Madrid terá missão complicada neste domingo (29), às 16h (de Brasília), contra o Atlético de Madrid, com transmissão ao vivo do Disney+ Premium. Um rival indigesto na vida de Carlo Ancelotti e cia. – e os números comprovam isso.
Desde o início da temporada 2023/24, os merengues conquistaram 48 vitórias, 14 empates e sofreram apenas duas derrotas. Acontece que ambas vieram, justamente, contra os colchoneros.
Tais números deixam os comandados de Diego Simeone como a grande ameaça à hegemonia construída pelo Real dentro da Espanha e da Europa. O último time que conseguiu vencê-los além dos rivais da capital foi o Valencia, em 21 de maio de 2023.
Como forma de comparação, os merengues tiveram duelos contra rivais de expressão no período, como Barcelona, Bayern de Munique e Manchester City. Mesmo assim, não saiu derrotado em nenhum desses jogos.
O Real está invicto desde 18 de janeiro, quando o Atleti o venceu pela última vez, somando 35 jogos sem perder. Esta série, inclusive, pode se tornar a maior da história do clube, superando os 40 jogos entre abril de 2017 e janeiro de 2017 com Zinedine Zidane.
Além disso, o clube busca um feito histórico dentro de LALIGA. São 18 partidas sem perder no torneio. Se conseguir passar ileso novamente no clássico, o time merengue baterá o próprio recorde de invencibilidade, conquistado nos anos de 2020/21, 2016 e 1996/97.
Clássico especial entre os treinadores
A rivalidade no clássico ainda é acirrada por conta dos comandantes dos dois lados. Diego Simeone e Carlo Ancelotti guardam entre si um duelo a parte. Com 25 enfrentamentos, os dois possuem retrospectos invejáveis um contra o outro.
A começar que um é um dos principais algozes do outro. Para o italiano, apenas Luciano Spalletti venceu mais vezes no duelo (11 a 9). Já para o argentino, somente Luis Enrique se equipara (9 a 9).
Para seus clubes, ambos são bandeiras consagradas. Ancelotti se firmou como lenda do clube com três conquistas de Champions League. Simeone, por sua vez, já possui mais de 12 anos no comando do Atlético, história que já era vencedora nos tempos de jogador.