O técnico Mano Menezes se irritou com decisões do árbitro Anderson Daronco na derrota do Fluminense para o Vasco por 2 a 0, no sábado (10), pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O treinador não gostou de uma conversa do juiz com o VAR que os jogadores do Tricolor disseram ter ouvido: uma suposta tentativa de convencer o árbitro de vídeo de que não havia acontecido irregularidade no primeiro gol vascaíno, marcado por Vegetti.

“Às vezes existe diferença na interpretação, a gente tende a interpretar a favor da gente, mas foram todos os jogadores que reclamaram do lance. O lance parou praticamente na hora em que a bola bate duas vezes. Primeiro do Léo Pelé, depois do Vegetti. Isso é muito marcante na medida em que você está acostumado porque a regra diz outra coisa”, iniciou Mano.

“Você foi preparado para saber que a regra diz outra coisa. Quando é a favor da gente, a regra é aplicada dessa maneira. Quando é contra, você quer o mesmo, quer justiça. Não foi o que aconteceu aqui hoje”, seguiu.

“É uma coisa que não pode acontecer nesse nível de jogo que a gente tem, nessa grandeza de jogo que a gente tem e do nível da arbitragem que a gente tem. Estamos falando de um árbitro Fifa, não de um árbitro que está começando. Ele sabe. Ele foi chamado ao VAR, ele relutou muito para ir ao VAR. Nosso jogadores o escutaram tentando convencer o VAR de que não tinha acontecido nada. Achei muito forte para um lance só”, completou.

O lance em questão aconteceu aos 23 minutos do primeiro tempo. O vascaíno Payet cobrou falta próxima à área, a bola bateu em Léo e em seguida sobrou para Vegetti, que de frente para o gol mandou para o fundo das redes.

Os jogadores do Fluminense acusaram Vegetti de ter tocado com a mão na bola durante o domínio.

Daronco foi até o monitor do VAR e, depois de longos 7 minutos de revisão, validou o gol, afirmando que o camisa 99 do Cruz-maltino não tocou com a mão na bola.

Mano Menezes não foi o único a reclamar da arbitragem. O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, pediu a aposentadoria do juiz gaúcho e chamou de “vergonha” a validação do gol. Além disso, prometeu ir ao STJD contra o árbitro.

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