O Palmeiras que estreia na temporada 2025 está, claro, focado na Portuguesa, adversário desta quarta-feira (15), às 21h35 (de Brasília), pela rodada de abertura do Campeonato Paulista. Mas o Estadual é apenas uma das coisas que passam pela cabeça da comissão técnica alviverde.

Embora o discurso de jogo a jogo impere no futebol, o plano do Verdã vai além do confronto com a Lusa. Tudo graças a um ano que mal começou, mas que promete ser dos mais desgastantes para o clube, um dos quatro representantes do Brasil no Mundial de Clubes de 2025, a ser realizado nos Estados Unidos.

O calendário do clube tem, além de Paulistão e Mundial, jogos por CONMEBOL Libertadores, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro – sem falar na possibilidade da Copa Intercontinental, em caso de título sul-americano.

A preocupação com a parte física é imensa na Academia de Futebol. Até por isso, o Palmeiras optou por não viajar e realizar toda a pré-temporada em São Paulo. A ideia foi evitar viagens desnecessárias e permitir a atletas ficarem mais próximos de suas famílias enquanto possível.

A tabela do Paulistão já é uma amostra disso. Até 14 de fevereiro, o Verdão jogará nove vezes, entre eles os clássicos contra Santos (22 de janeiro) e Corinthians (6 de fevereiro). Por isso, a tendência é que Abel Ferreira modifique bastante as escalações. Jovens da Copinha devem ganhar rodagem, assim como atletas que voltam de empréstimo, caso do meia Atuesta.

O plano é claro: “sobreviver” fisicamente até a parte mais importante da temporada, quando jogos de Brasileirão e Libertadores vão se intercalar e anteceder a viagem aos Estados Unidos para o Mundial, em junho.

Internamente, ninguém no Palmeiras trata o torneio da Fifa como grande prioridade do ano. Mas existe a cobrança por uma boa campanha, o que significa dizer encarar os adversários em condição de igualdade. O Verdão está no grupo A do Mundial, ao lado de Porto, Al Ahly e Inter Miami.

No cronograma palmeirense, jogadores que carregam contusões crônicas ganharão atenção especial. Um deles é Zé Rafael, que tem feito trabalhos específicos neste início de ano para tratar de uma lombalgia, que o atrapalha desde meados do ano passado.

O “Trem” já mostrou em anos anteriores que é “fominha” e faz questão de estar em campo mesmo com dores. no entanto, Abel Ferreira só quer começar a escalar o camisa 8 quando ele estiver 100% curado.

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