Gi Fernandes divide sua rotina entre os treinos e jogos do Corinthians e as aulas de fisioterapia na faculdade. Mas não é só fora dos gramados que ela desempenha múltiplas funções. A lateral jogou o Brasileirão com maestria e, com isso, gabaritou a prova e levou para casa o Prêmio ESPN Bola de Prata em 2025 – e, se tudo correr bem, a chance de ser só a primeira é alta.
Com apenas 20 anos de idade, Gi Fernandes já tem no currículo dois títulos do Campeonato Brasileiro e uma conquista da CONMEBOL Libertadores. Ela também acumula passagens pela seleção brasileira nas categorias de base, como quando defendeu o Brasil Sub-20 na Copa do Mundo da categoria.
Foi durante o Mundial, porém, que a lateral passou pelo pior momento de sua carreira. Em um exame antidoping, Gi testou positivo para Boldenona, substância anabolizante derivada da testosterona, e precisou ficar afastada dos campos de novembro de 2024 até fevereiro de 2025, quando o Corinthians conseguiu efeito suspensivo. A absolvição veio só em julho deste ano.
No julgamento, a Fifa concluiu que não houve culpa ou intenção da atleta, já que estudos comprovaram que a substância é utilizada na pecuária colombiana, país-sede do Mundial no ano em questão.
Com a absolvição, Gi foi fundamental para a conquista do heptacampeonato das Brabas. No Brasileirão, foram seis passes para gol, marca que a coloca na terceira posição no ranking geral do campeonato. Além de lateral, a jogadora fez algumas participações como meia das Brabas, sempre mostrando bastante vocação ofensiva e defensiva.
O prêmio Bola de Prata para melhor lateral direita do torneio não podia ser de outra jogadora que não dela.
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