O apelido Gutigol explica tudo. Se a bola vacilar perto dela, é caixa. Amanda Gutierres nasceu para isso. Centroavante nata, daquelas que causam pesadelos na zaga rival e que, pelo segundo ano seguido, encerra o Campeonato Brasileiro com o Prêmio ESPN Bola de Prata de atacante.
Aos 24 anos, a camisa 9 do Palmeiras teve mais uma temporada de alto nível. Foram 17 gols no Brasileirão, marca que a colocou como a principal artilheira do torneio, com larga vantagem para Paulina, do Bragantino, que terminou na segunda colocação com 10.
Não à toa, suas maiores inspirações são a Rainha Marta, a maior jogadora de todos os tempos, e Cristiano Ronaldo, que está muito próximo de alcançar os mil gols na carreira.
No geral, Amanda é a maior artilheira da história do Palmeiras, com 72 gols em 99 partidas. Uma marca sem igual. Tão boa que desbancou a Imperatriz, Bia Zaneratto – e seus 55 gols em 83 jogos.
Uma grande maneira de se despedir para a atacante que, em uma das maiores negociações da história do futebol feminino, se transferiu para o Boston Legacy.
Agora nos Estados Unidos, Amanda deixa um vazio no coração palestrino. E também no Prêmio ESPN Bola de Prata, que já está acostumado a premiá-la.
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